Pe. Idelmar Costa conta a história do sacerdote e fundador da Congregação do Santíssimo Redentor.
No dia 1º de agosto a Igreja celebra o Dia de Santo Afonso Maria de Ligório, o fundador da Congregação do Santíssimo Redentor. O Programa Pai Eterno desta segunda-feira, 28, exibiu entrevista com o Missionário Redentorista, Pe. Idemar Costa. Ele contou a história de Santo Afonso, ressaltou sua dedicação aos pobres, bem como sua renúncia de uma vida nobre para seguir na missão religiosa e viver a serviço da evangelização como sacerdote. (Assista ao vídeo abaixo)
Talíta Carvalho: Padre, quem foi Santo Afonso Maria de Ligório?
Pe. Idemar Costa: Afonso nasceu de uma família nobre de Nápolis, teve uma formação primordial, estudou Direito, fez Belas Artes, é um grande musicista. Enfim, tem muitas qualidades e isso faz dele um homem singular na história da Igreja. Sua formação religiosa tem por excelência uma ajuda de sua mãe, a quem era muito apegado e ele se torna então exímio nesta função junto à Igreja. Por intuição de uma religiosa Maria Celeste Costa Rosa, que lhe diz que é desejo de Deus que ele funde uma Congregação, ele já vê a quem vai se dedicar: aos pobres, aos mais abandonados. A partir daí, se empenha, se coloca, convida amigos, forma um pequeno grupo: a Congregação primeiramente do Santíssimo Salvador, mas por já existir canonicamente uma instituição com este nome, ele passa a chamá-la de Congregação do Santíssimo Redentor. A Congregação nasceu com este intuito, com este desejo e algumas atividades favorecem este contato direto. As missões populares, os santuários, as casas inseridas nos meios populares. O interessante é que Afonso ao criar as primeiras casas, ele escolhe lugares estratégicos, onde o povo de fato, tenha acesso, sinta-se acolhido, querido e também possa participar da espiritualidade de Santo Afonso.
Talíta Carvalho: Como Santo Afonso viveu a vida religiosa?
Pe. Idemar Costa: Tem um fato interessante. Afonso ao decidir se fazer padre, ele cria um conflito com o pai , que não o aceita nesta condição. Ele é filho primogênito, deve cuidar dos nomes e dos bens da família, deve fazê-la crescer mais e mais, mas Afonso abdica da sua condição de nobre, de primogênito, de todas as regalias para de fato dedicar-se plenamente ao serviço evangelizador como sacerdote.
Talíta Carvalho: E hoje, padre, como a Congregação tem feito e faz para perpetuar os ensinamentos de Santo Afonso?
Pe. Idemar Costa: Nós temos feito o mesmo caminho de Afonso. Temos utilizado dos meios que temos para levar a evangelização a todas as pessoas sem deixar de lado nosso grande legado, que é olhar para o irmão mais pequenino e pobre. Usamos de material impresso, jornais, livros e revistas para levar o Evangelho às criaturas necessitadas. Usamos dos meios de comunicação social como televisão, internet, redes sociais para também comunicar a Palavra e amor de Deus, sobretudo revelada em Jesus por cada pessoa humana.
O Programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 7h45, com reapresentação às 10h45. Você pode acompanhar todas as edições pelo Canal Pai Eterno, no YouTube, e também assistir pelo portal paieterno.com.br, na página do Programa Pai Eterno.