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O papel da escola e da família na educação

Professora e catequista fala sobre a importância da parceria com a família no processo educacional da criança.

DESTAQUE_ENTREVISTA_2015_01_26_001O Programa Pai Eterno desta segunda-feira, 26, exibiu entrevista com a professora e catequista Ana Maria Barcelos. Com a participação de devotos que enviaram perguntas, a formação cristã e a diferença entre o papel da família e o da escola no processo educacional foram os assuntos abordados durante o bate-papo. (Assista ao vídeo abaixo)

Douglas Branquinho: Ana, há quanto tempo você é professora e há quanto tempo é catequista?

Ana Maria: Sou professora há 23 anos e catequista há 32.

Douglas Branquinho: Aonde entra a responsabilidade da família? Muitas vezes a família coloca a criança ou o jovem na escola e acha que ali é o ambiente da educação e que ali eles devem fornecer a educação. Então, qual é o papel da família?

Ana Maria: O papel da família é mostrar para a criança, antes de ir para a escola, os valores morais que foram perdidos: o respeito para com os mais velhos, para com as pessoas, o próximo.

Douglas Branquinho: Como catequista, essa problemática também vai para a formação cristã?

Ana Maria: Com certeza. Os pais mandam as crianças irem, mas muitas vezes os próprios pais não praticam, não levam a criança para a igreja. A maioria das crianças, quando estamos com elas na catequese, a gente fala que tem aos domingos a missa e cada um tem uma desculpa, ou que vai viajar, vai para a fazenda, que a mãe trabalha. Eu pergunto quando eles vão, eles respondem que não vão à missa. Então quer dizer que os pais, por este lado, acham que só a catequista que tem que dar essa formação religiosa para a criança.

Douglas Branquinho: Hoje, o quadro Entrevista tem uma novidade. Agora os devotos podem enviar perguntas para os nossos entrevistados. Para hoje, recebemos a pergunta da Geanete Mauer, de Santo André (SP), ela é professora e conta que percebe a cada dia que as crianças que frequentam uma religião são mais educadas e se preocupam com os estudos. Como conversar com os pais e fazê-los entender que ter uma religião é importante para o desenvolvimento das crianças?

DESTAQUE_ENTREVISTA_2015_01_26_002Ana Maria: Crianças que realmente participam de uma religião são mais educadas, são mais respeitosas. Então, o desafio é com aqueles outros pais que não frequentam. Temos que chamar, explicar o motivo, sem ir diretamente ao assunto. Temos que policiar as nossas falas e palavras porque se não tivermos cuidado com o que falar, ao invés de chegarmos para o pai para ele se aproximar de uma religião, qualquer que seja ela, a gente acaba afastando cada vez mais.

Douglas Branquinho: Temos mais uma pergunta. Desta vez da Mônica Oliveira, de Barueri (SP). Também professora, ela questiona: Até onde vai a responsabilidade dos pais e até onde vai a responsabilidade da escola? O que fazer para inserir na mente dos pais, que nós somos parceiros nesta caminhada e não os únicos responsáveis integralmente pela formação dos filhos?

Ana Maria: Isto é um desafio muito grande para nós, Mônica, pois eu enfrento esta mesma situação que você. O respeito, a responsabilidade e o comprometimento com os estudo, acredito que seja a parte dos pais; e a escola entra no ensino do dia a dia, no ensino para que a criança seja leitora e aprenda realmente a ter responsabilidade com essa leitura no dia a dia. Então, eu creio que a responsabilidade dos pais é a educação moral da criança. A educação dita pedagógica, fica para nós professores.

O Programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 7h45, com reapresentação às 10h45. Você pode acompanhar todas as edições pelo Canal Pai Eterno, no YouTube, e também assistir pelo portal paieterno.com.br, na página do Programa Pai Eterno.


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