Em outubro, a Igreja celebra o Mês das Missões e os católicos se voltam para o serviço missionário e homenageiam aos que se dedicam à evangelização. Um grande exemplo de alguém que viveu a serviço do Pai e do próximo foi Santa Teresinha do Menino Jesus que, por esta razão, se tornou a Padroeira das Missões.

Ainda muito jovem, aos 15 anos, ela ingressou no Carmelo de Lisieux, na França, após uma autorização direta do Papa. “Ela confidenciou ao pai dela o desejo de ir para o Carmelo. Foi muito bonita a atitude do pai, que deu todo o apoio à Teresinha, inclusive a levou, aos 15 anos, em uma excursão até Roma para pedir diretamente ao Papa para entrar com essa idade no Carmelo. A atitude desse pai foi invejável. Foi um pai muito santo”, relatou Ir. Teresa Margarida do Coração de Jesus.

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Os nove anos de vida em clausura deixaram uma marca profunda, oferecendo ao mundo cristão a surpreendente imagem de uma jovem freira que, embora relegada ao Carmelo, viveu imersa na vida eclesial. “Santa Teresinha é santa não porque fez grandes coisas, mas porque fez coisas simples de maneira extraordinária”, completou Ir. Teresa Margarida.

Não existe missão sem o amparo da oração e Santa Teresinha fez isso: dedicou toda a vida a orar pelas pessoas. Em 1927, dois anos depois de ser canonizada, foi proclamada Padroeira das Missões. “Ela trazia no seu coração um poço muito grande, um ardor, um zelo, que ela também aprendeu. Suas orações, seus pequenos sacrifícios eram direcionados para o bem da Igreja, para evangelizar”, concluiu a irmã carmelita.