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Dedicação, trabalho e amor na Vila São Cottolengo

Há anos trabalhando na instituição, colaboradores contam que se sentem realizados e orgulhosos.

DESTAQUE_EM_NOME_DA_VIDA_1_TXT_2014_10_23O cuidado aos pacientes na Vila São Cottolengo em Trindade (GO) envolve centenas de profissionais. Na instituição, além de colocar em prática técnicas de reabilitação e zelo para com pessoas com deficiências, é impossível não se envolver emocionalmente com o contato com elas.

O quadro Em Nome da Vida desta quinta-feira, 23, mostrou a história de pessoas que não doam somente o trabalho, mas também a vida para proporcionar conforto e alegria aos pacientes internos da Vila. (Assista ao vídeo abaixo)

Já são 20 anos de trabalho na Vila São Cottolengo. A cada dia uma nova experiência para a Luciana Alves da Silva, uma das centenas de funcionárias da obra social. Ela é responsável operacional no Programa Reabilitar e não esconde a alegria em fazer parte do grupo.

“Gosto muito de trabalhar aqui, já passei por vários setores da instituição. Conheço um pouco de cada coisa aqui dentro por onde eu passei. Gosto muito de estar aqui, de fazer parte dessa história, dos mais de 60 anos da Vila”, disse.

Assim como a Luciana, o Sílvio Cristino dos Santos é outro funcionário que se orgulha de estar na Vila. Já são 26 anos e ele lembra que tudo começou com a escola profissionalizante, quando ainda era adolescente. Sílvio contou que era aluno e foi na Vila que aprendeu a profissão que exerce até hoje, a de marceneiro.

“Eu era engraxate e participava da comunidade do padre Marcos, era a Associação do Pequeno Operário, e como a gente não tinha profissão, eu fui mandado para a escola, indicado pelo padre, e fui tomando um gosto muito grande. Aprendi a profissão e passei a gostar da Vila. No final do meu curso fui contratado como funcionário e depois passei a ser o professor da escola”, conta o marceneiro.

Veja também:

DESTAQUE_EM_NOME_DA_VIDA_3_TXT_2014_10_23O trabalho da Luciana e do Sílvio é de extrema importância para o bom andamento da instituição. A Luciana cuida do Programa Reabilitar, enquanto o Sílvio é o responsável por fazer bancos e camas, por exemplo. Foram anos de trabalho, até se chegar a essa estrutura que vemos hoje: “A estrutura da casa era bem diferente, os funcionários, que eram poucos, antes eram só voluntários”.

Cada funcionário se dedica aos internos com muito amor. “A gente é um pouco mãe, conheço alguns desde bebês, hoje são homens. O contato com eles é muito bom. Eu trabalho em uma área da Vila em que eu tenho muito contato com os pacientes internos, pois trabalho com dispensação de material para toda a sociedade e para outras cidades também. Então é ajudar realmente o próximo”, pontuou Luciana.

Já para Sílvio, seu maior orgulho é poder colaborar com os internos. Ele relatou que tem o reconhecimento e carinho dos pacientes como recompensa o seu trabalho. “Eu vejo a Vila não como um trabalho, eu venho como se eu tivesse indo pra minha casa. Eu sou conhecido dentro da casa pelos internos pelo nome. Isso é gratificante”.

Com tanto tempo trabalhando na Vila, a Luciana coleciona uma variedade de histórias que já viveu. “Uma das histórias que mais me emocionaram foi uma criança que chegou aqui e nunca tinha andado. Veio solicitar um andador, pois a família não tinha condição de comprar. Quando ela pegou o andador, ela começou a andar pela instituição e ninguém mais pegava. A felicidade dela de poder chegar às coisas com as próprias pernas. Então é uma coisa que para nós é tão comum e para ela fez uma diferença muito grande. Essa é uma história que eu nunca vou esquecer”, lembrou.

Com os pacientes que chegam de fora todos os dias, é um aprendizado diário. Orgulho para eles que trabalham e uma alegria imensa para os pacientes que recebem todo o carinho. “É uma alegria com a alegria do outro. Nos sentimos realizados com a realização das pessoas que chegam aqui a procura do nosso trabalho”, afirmou Luciana da Silva.

Sílvio disse que não há dinheiro que pague o trabalho que ele faz com o coração: “Só o fato de chegar todos os dias e ter uma pessoa esperando que você faça um trabalho e quando você termina esse trabalho e vê que aquela pessoa precisava muito do seu trabalho, e ela ainda reconhece você”.

O Programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 7h45, com reapresentação às 10h45. Você pode acompanhar todas as edições pelo Canal Pai Eterno, no YouTube, e também assistir pelo portal paieterno.com.br, na página do Programa Pai Eterno.


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