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Papa no Angelus da Imaculada: “ser dom para os outros”, a exemplo de Maria

Na Solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Maria, celebrada neste 8 de dezembro, […]

RV1511_ArticoloNa Solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Maria, celebrada neste 8 de dezembro, o Papa Francisco rezou a Oração mariana do Angelus da janela do apartamento Pontifício na presença de milhares de fiéis de todo o mundo. Num domingo de céu azul e muito frio, Francisco refletiu sobre “gratuidade e partilha”, tomando como exemplo Maria, “escolhida desde sempre” e “preservada da culpa original”. “Nada é mais eficaz e fecundo do que escutar e acolher a Palavra de Deus”:

“A atitude de Maria de Nazaré nos mostra que ‘o ser’ vem antes do ‘fazer’, e que é necessário deixar-se fazer por Deus para ser verdadeiramente como Ele nos quer. Maria é receptiva, mas não passiva. Como, a nível físico, recebe o poder do Espírito Santo, mas depois doa carne e sangue ao Filho de Deus que se forma nela, assim, no plano espiritual, acolhe a graça e corresponde a ela com a fé”.

Citando Santo Agostinho, o Papa recordou que a Virgem “concebeu antes no coração do que no ventre” e que “este mistério da acolhida da graça, que em Maria, por um privilégio único, era sem o obstáculo do pecado, é uma possibilidade para todos”. Francisco observou, que tanto Maria como nós, fomos abençoados e escolhidos desde a criação do mundo, com uma diferença, “Maria foi preservada, enquanto nós fomos salvos graças ao Batismo e à fé”.

O Papa reiterou no final do encontro que “a salvação é gratuita” e “devemos dar o que recebemos”, ressaltanto assim, o que havia dito anteriormente, quando recordou que Maria “vai partilhar o dom da fecundidade com a parente Isabel” e que “a gratuidade”, é a consequência que se impõe “diante do amor, da misericórdia, da graça divina derramada em nossos corações”:

“Porque, se tudo nos foi dado, tudo deve ser dado novamente. De que modo? Deixando que o Espírito Santo faça de nós um dom para os outros; o Espírito é dom para nós, e nós, com a força do Espírito devemos ser dom para os outros, nos tornar instrumentos de acolhida, de reconciliação e de perdão. Se a nossa existência se deixa transformar pela graça do Senhor, não poderemos reter para nós a luz que vem da sua face, mas a deixaremos passar, para que ilumine os outros”.

“Aprendamos de Maria, que teve constantemente o olhar fixo no Filho e a sua face tornou-se “o rosto que mais se assemelha a Cristo”, concluiu o Pontífice antes de rezar o Angelus. Após saudou os peregrinos e fiéis presentes na Praça São Pedro, repetindo o convite para não esquecerem de rezar por ele. (JE)


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