Pe. Rafael Oliveira da Silva explica como o sinal se modificou com o passar dos anos.
O quadro “Você Sabia?”, exibido no Programa Pai Eterno desta quinta-feira, 31, continuou falando sobre o Sinal da Cruz. Na semana passada, o Pe. Rafael Oliveira da Silva, membro do Conselho Presbiteral, falou sobre persignação: o sinal na testa, na boca e no peito. Hoje, ele explicou sobre o “Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, a evolução do sinal, que hoje é mais comum entre os cristãos. (Assista ao vídeo abaixo)
A cruz que já foi sinal de escândalo e desonra é hoje para nós sinal de vitória e do amor de Deus pela humanidade. O Pai Eterno enviou para nós Seu filho, que morrendo crucificado, salvou e remiu a todos nós. Cada vez que fazemos o Sinal da Cruz sobre nós ou em nossos irmãos, fazemos memória de Cristo.
“Na história da Igreja tem sempre evoluções em algumas coisas e o Sinal da Cruz é uma delas. Então, a partir do século IV é que se começou a mudar, pois antes só se fazia a persignação. Então, agora, elevamos a mão à testa, onde está o centro do nosso pensamento; depois no peito, do lado esquerdo; e depois no lado direito”, explicou Pe. Rafael Oliveira.
De acordo com o padre, mesmo este sinal que temos maior costume em fazer, já passou por alterações ao longo dos tempos. “Antigamente quando se ia fazer o Sinal da Santa Cruz, principalmente na Idade Média, se fazia com os três dedos da mão, que significam a Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Os outros dois dedos abaixados significam a pureza de Jesus, que é homem e também é Deus. Hoje, os documentos da Igreja dizem que a forma de se fazer o Em Nome do Pai e se invocar a Santíssima Trindade é com a mão aberta e com os dedos para cima”, pontuou.
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A invocação à Santíssima Trindade nas Santas Missas acontece no início e no fim, mas não é somente nas celebrações eucarísticas que fazemos a invocação. “A Igreja sempre começa um Sacramento ou a Santa Missa sempre vai começar e terminar invocando a Santíssima Trindade. Em um Batizado, por exemplo, a gente começa fazendo a persignação na testa da criança e vai terminar abençoando assim também”, explicou Pe. Rafael.
Traçar o Sinal da Santa Cruz é invocar a Santíssima Trindade e reconhecer neste movimento a onipresença de Deus. Onde estivermos, com quem estivermos, se fizermos o Sinal da Cruz antes de cada momento de oração, o Senhor se fará presente entre nós.
O Programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 7h45, com reapresentação às 10h45. Você pode acompanhar todas as edições pelo Canal Pai Eterno, no YouTube, e também assistir pelo portal paieterno.com.br, na página do Programa Pai Eterno.