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Vida em família: o desafio de ser exemplo

Casais enfrentam desafio de educar e buscam refletir nos filhos a criação que receberam.

Com o Josué ainda na barriga, a professora Daniela Rezende Vaz, 33, está no oitavo mês de gestação e já se prepara para receber, em breve, o pequeno em seus braços. Primeiro filho e a certeza de que muitos desafios estão por vir. Um deles é a educação. Mas, como o velho ditado diz: “Quem sai aos seus não degenera”, ela espera que, ao lado do esposo, Fernando Eques Medeiros, 29, a missão será cumprida com muito amor, dedicação e sucesso.

Recém-casados, os dois construíram a relação com alicerce na fé e pretendem passar para o filho o que de melhor aprenderam com seus pais. “A minha criação foi dentro da Igreja, seguindo a fé cristã. Fiz catequese, fui catequista, coroinha e participei de grupos de jovens. Acredito que tudo isso foi reflexo dos meus pais, principalmente da minha mãe, que também foi criada na Igreja. Então, eu segui o caminho dela e continuo seguindo. Com meu filho será da mesma forma. Vou ensinar o caminho cristão. Farei de tudo, vou levá-lo à Igreja, ensinar o que é bom e do bem, como ele deve seguir a vida”, afirmou.

A tarefa de educar os filhos parece assustar os pais; os de primeira viagem, principalmente. Mas quando se teve um bom exemplo dentro de casa, o desafio pode ser mais fácil. “O que eu tenho de melhor eu atribuo aos meus pais. Com eles eu aprendi a respeitar as pessoas, a temer a Deus e a ser uma pessoa honesta. Então, quando quem cria, ensina valores, consegue refletir isso lá na frente. Eu recebi dos meus pais e agora farei o possível para que o Josué seja o reflexo dos meus exemplos também”, pontuou Daniela.

Para a professora, o papel dos pais é realmente muito importante na criação de um filho. “Não é só gerar, colocar no mundo. É preciso educar, o que não é fácil, eu sei. E educar na fé, acredito que seja mais desafiador e exija muito dos pais, que também precisam seguir os preceitos de Deus, ter uma vida ativa na Igreja, além de serem pessoas do bem, de bom coração. Tudo isso para que os filhos se espelhem”, concluiu.

Os resultados na prática

Toda a ansiedade e expectativa que a Daniela e o Fernando estão sentindo agora, o casal Adriene Cristina do Carmo Bastos, 36, e Amaury Batista Bastos, 50, já sentiu. Casados há 15 anos, eles têm os filhos Filipe do Carmo Bastos, 11, e Pedro do Carmo Bastos, 8. Preocupados em ser exemplos aos filhos, eles procuram manter a família unida, focada e atribuem a fé em Deus e os valores morais como a base de tudo. “Estamos sempre juntos, apoiando, orientando os meninos, e eles ressaltam isso na escola, nas tarefas de casa e nas nossas conversas. Então, é por aí que percebo o quanto a família é importante para eles”, comentou Adriene.

Para ela, os filhos são a maior realização, mas reconhece que educá-los não é nada simples: “Hoje em dia são tantos estímulos, acesso a tanta coisa ruim, que é difícil controlar. Eles assistem televisão, jogam vídeo game, mas tem certas coisas que eu evito e até proíbo. Quando eu vejo algo ruim, algum comportamento errado, eu tento mostrar como exemplo para que não sigam, explico o que devem fazer para ser ao contrário. Explico os prós e os contras de tudo, falo das consequências. Ensino que devem ser pessoas do bem para receberem o bem em troca. Digo que o mal sempre atrai o mal. E assim é a nossa forma de educá-los. Sem briga, com muito diálogo, conversas. Graças a Deus, eu vejo resultados positivos. Eles estão crescendo e já sabem o que devem e não devem fazer, sabem de que forma devem seguir os caminhos do bem”.

Com a vida ativa dentro da Igreja, a família sempre assiste missas aos domingos. Os dois filhos fazem catequese, e o mais velho já se prepara para a Primeira Eucaristia. Mesmo com os dois ainda crianças, a mãe Adriene comemora os bons frutos que tem colhido na construção da sua família: “Passo essa questão da importância da religião desde pequenininhos. Vejo que, apesar de pouca idade, eles também já têm muita fé. Eles rezam, e dão muito valor a isso. Acredito que eu e meu esposo somos bons exemplos. Estudamos, trabalhamos e lutamos muito para viver bem. Os meninos têm consciência de que tudo o que somos e temos é fruto de muita luta, muita dedicação e é assim que mostramos para eles que essa é a melhor forma de seguir a vida”, concluiu.

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