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Mãe compartilha experiência de adoção do primeiro filho

Casal terá o primeiro Dia das Mães. Uma história de emoção, amor e esperança. Confira!

“Ele é o meu príncipe! É um bebê lindo e foi a melhor coisa que aconteceu nas nossas vidas!”. Com muita emoção e sem conseguir segurar as lágrimas, a analista de departamento pessoal Emilene Lucena Carvalho Ferreira se orgulha em dizer que é mãe de primeira viagem e afirma que ter o pequeno Danilo B.L.F, de nove meses, em seus braços é um grande milagre de Deus.

Casada com o gestor de logística João Batista Ferreira há nove anos, no início no namoro Emilene foi comunicada: “Meu esposo me disse que não poderia ter filhos. Ele até perguntou se isso atrapalharia alguma coisa no nosso relacionamento, eu respondi que de forma nenhuma. Naquele momento eu disse para ele que milagres aconteciam e foi o que aconteceu”, recorda.

Com sete meses de namoro, se casaram. Com três anos de casados, em 2013, eles tomaram uma decisão. “Eu deixei meu esposo à vontade, porque o meu coração já dizia algo sobre isso há algum tempo, se não fosse biológico, que Deus nos concedesse o milagre da adoção. Então, um dia ele me chamou para irmos ao juizado. Eu topei na hora, e fomos saber tudo o que seria necessário para adotar uma criança”, lembra.

O casal providenciou toda a documentação solicitada. Os dois fizeram cursos exigidos e entraram para a fila no Cadastro Nacional de Adoção. A escolha inicial foi por uma menina com dois anos de idade. Em 2014, eles começaram a visitar alguns abrigos. “Gostamos muito de uma das crianças. Como estávamos na lista de espera e tinha muita gente na nossa frente, entramos com advogado para tentar adotar a menina, mas, infelizmente, não deu certo. Depois disso, eu e meu esposo tomamos a decisão de não mais visitar abrigos para não criar falsa expectativa. Nós, que pleiteamos adoção, temos uma gestação. Ela tem começo, mas não tem fim. Então, é uma expectativa muito grande”, conta Emilene.

Após quatro anos de espera, o casal recebeu uma ligação da psicóloga que acompanhou o processo. “Ela perguntou se era do nosso interesse renovar a documentação, pois havia tido uma mudança nos prazos de validade. Não pensamos duas vezes e renovamos. São muitos documentos, atestados físicos, psicológicos. No final de agosto do ano passado entregamos tudo e, desta vez, tiramos a restrição por sexo e idade”.

Em menos de uma semana, no início de setembro, o casal foi convidado para uma entrevista e, logo depois, veio a melhor notícia já recebida: “Em uma sexta-feira, 22 de setembro de 2018, a assistente social me ligou e fez a seguinte pergunta: Emilene, tem um bebê chamado Danilo, nasceu de sete meses, está com dois meses de nascimento, vocês têm interesse? Eu disse na hora que queria e que ele seria o meu filho”.

Quando receberam a notícia, Emilene e João Batista estavam em um retiro católico, servindo à Igreja. Para eles, o maior fim de semana de toda a vida. “Só na segunda-feira fomos lá saber mais informações. E então, o Danilo era para nós. Ela contou toda a história dele, perguntou se nós tínhamos interesse em visitá-lo. Eu disse que claro que sim e nós começamos as visitas na mesma semana. Fomos dia 24 de setembro pela primeira vez, foi uma paixão à primeira vista. Na verdade, eu já amei o Danilo desde quando soubemos. Eu não sabia nada sobre ele ainda, mas já tinha a certeza que ele era o meu filho. Quando o vimos no abrigo, a certeza foi consumada. Em 20 dias, providenciamos o quarto, todo o enxoval, e o Danilo chegou no dia em que ele completou exatos três meses. Foi maravilhoso!”, disse.

Para Emilene, um amor imensurável e uma emoção maior ainda em celebrar o seu primeiro Dia das Mães. “Não temos o menor receio em dizer que o Danilo é nosso filho do coração, mas não ficamos o apresentando para as pessoas como filho do coração, afinal de contas, os nossos pais não nos apresentam como filhos biológicos. Tenho o Danilo como se ele tivesse saído de mim. Eu até esqueço que ele não saiu. Ele é meu filho e pronto. Foi tão de Deus que ele se parece comigo quando eu era bebê. Nas fotos dos meus sobrinhos também dá para perceber que se parecem. Somos felizes e estamos ainda mais felizes agora, com ele aqui. Pedimos todos os dias para que Deus nos capacite na criação e educação dele. Não vemos a hora de batizá-lo, para iniciá-lo na vida cristã”, afirma.

O pai, João Batista, só tem motivos para agradecer pela bênção de receber o Danilo em sua vida. “A minha esposa é uma supermãe, muito cuidadosa com o nosso filho, atenta a todos os detalhes, sempre coloca o Danilo como prioridade. Só tenho elogios a ela, porque a excelente saúde do nosso bebê é resultado de tanto cuidado e dedicação. O papai aqui é muito orgulhoso da mamãe que ela se tornou. Ela é a nossa rainha, e nós, eu e o Danilo, a amamos muito. Um feliz Dia das Mães para nós!.

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