Pe. Bráulio explica motivação para sacerdotes viverem a abstinência.
Viver uma vida em celibato é uma característica daqueles que escolhem um caminho dedicado à missão de Jesus Cristo. De acordo com o Missionário Redentorista, Pe. Bráulio Maria, no início do cristianismo o celibato era um conselho evangélico. “Apesar de não ser uma lei de instituição divina, o celibato era recomendado, pois o próprio Cristo assim viveu. Nós sabemos que o Nosso Senhor não constituiu uma família”, explica.
Algum tempo depois, levar uma vida celibatária no caminho religioso se tornou mais que um conselho mas, sim, uma disciplina. “Padres, bispos e demais pessoas que recebem as ordens sagradas devem viver o celibato na sua missão”, pontua Pe. Bráulio. O sacerdote também explica que o celibato pode ser vivido pelos leigos, ou seja, aqueles que não vão exercer nenhuma função sagrada na Igreja. “Muitas pessoas fazem esta opção. Algumas por motivação espiritual e missionária, outras por falta de identificação com a vida matrimonial. Afinal, pode acontecer da pessoa não querer se casar, o casamento não é uma obrigação”, destaca.
Padre Bráulio também explica que a vida celibatária vai além da ausência do ato sexual, mas também envolve outros aspectos. “Para o católico, uma vida com abstinência sexual implica em levar uma rotina modesta, de prudência e pudor no falar e no vestir”, finaliza o religioso.
A pauta de hoje foi uma sugestão da devota Sandra Costa, de Uberaba (MG). Se você tem alguma dúvida sobre a fé católica ou a devoção ao Divino Pai Eterno envie para nós no e-mail [email protected]. Não esqueça de colocar seu nome e a sua cidade.