Catequese

Unidos pelo amor, fé em Deus e proteção de Maria

Casal escolhe maio, o Mês Mariano, para receber e celebrar o Sacramento do Matrimônio.

Tradicionalmente, maio é intitulado como o “Mês das Noivas”. Algumas teorias da Idade Média explicam a tradição como sendo maio o mês que marca a chegada da primavera e, por isso, povos de diversos países celebravam sempre com alegria, muitas flores, frutas, e os casais aproveitavam a decoração, o clima festivo e de romance para se casarem. Já para a Igreja Católica, maio é o mês que celebra Maria, mãe de Jesus. E, socialmente, é um mês que se remete à relação de afeto entre mães e filhos, já que também é celebrado o Dia das Mães. Então, maio é marcado por emoção, amor, afetividade, o que leva a crer que este seja o motivo de ser, comumente, o escolhido por tantos casais.

A jornalista Belisa Monteiro e o fotógrafo Rudger Remígio, por exemplo, se casaram no último dia 4 de maio. Cristãos católicos, eles escolheram o mês para oficializar a união por motivos bem especiais: “Completamos três anos de relacionamento e, sobretudo, foi pela devoção mariana. Sou missionária de um movimento mariano e, como nos conhecemos em Lourdes, na França, onde Nossa Senhora apareceu, foi também uma forma de homenageá-la. O mês tem um significado muito forte para mim, vivi experiências espirituais profundas por lá”, conta Belisa.

A história do casal sempre foi marcada por experiências religiosas. “Nos conhecemos há três anos em uma peregrinação. Por seis meses eu me afastei do jornalismo e trabalhei um tempo com turismo, conciliando algumas atividades. Nesta época, eu fazia orientação espiritual com o mesmo padre que celebrou o nosso casamento, Pe. Warlen Maxwell Silva Reis. E ele havia me falado que faria uma viagem para a Itália. Como ele iria gravar um documentário lá, me convidou, disse que seria bacana se eu fosse, até para ajudá-lo na produção”, relata Belisa.

Ela lembra ainda que, na época, foi a uma agência de turismo para tentar fazer uma permuta e eles disseram que estavam precisando de um guia de turismo. “Falei que não era dessa área, mas que se eles me dessem a oportunidade, eu poderia ir e assumir os grupos. Eles aceitaram e fizeram um teste comigo. Fui aos santuários marianos em abril de 2016 e foi nessa viagem que eu conheci o Rudger. Ele era guia da agência, fotografava as excursões”.

Em pouco tempo, os dois se tornaram grandes amigos. “Logo de início já teve aquela coisa, que acho que deve acontecer com quase todos os casais, mas até então, nós ficamos amigos e essa amizade foi se desenvolvendo. Um mês e meio depois eu fui para Itália com o padre, meu diretor espiritual, e o Rudger também foi. Foi nesta viagem que começamos a namorar. Na época, como o padre já me conhecia muito, disse que percebeu uma afinidade entre a gente e rezou para que Deus fizesse a vontade Dele. Ele foi o cupido do nosso relacionamento. Quando nós resolvemos casar, eu falei para o Rudger que eu queria que ele celebrasse o nosso casamento”.

Preparação e Curso de Noivos

Belisa e Rudger tomaram a decisão de se casar em outubro de 2018. Desde então, foram oito meses de preparação antes do casamento. “Ele está com 33 anos e eu com 32, já sabíamos o que queríamos da vida, e que não dava para ficar namorando tanto tempo. Eu sempre fui muito convicta de que eu casaria na Igreja, para entender e viver a importância do Sacramento”, afirma a jornalista.

Em fevereiro deste ano, eles fizeram o Curso de Noivos, no Santuário Basílica de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Goiânia (GO). “Eu sou de Campinas, morei no setor a vida toda, é a minha comunidade de origem. Tenho todo um vínculo afetivo com a igreja. Nos surpreendemos com o curso, eu não esperava tanto. A direção espiritual foi muito profunda. O reitor da Matriz, Pe. Marco Aurélio nos conduziu e nós vivemos momentos profundos mesmo. Às vezes, um simples fato de uma troca de olhares, de lembrar um momento importante do relacionamento, escutar casais que vivem o Sacramento há décadas e já têm seus filhos, alguns têm até netos, foi algo muito motivador, porque sabemos das dificuldades, sabemos que o dia a dia não é fácil, mas o curso nos deu um gás, uma motivação maior ainda para casar. Foi muito bonito, forte, nos emocionamos muito. Foi um fim de semana especial”, lembra Belisa.

Para Rudger, o curso de noivos é o ponto em que o casal realmente decide assumir, partilhar a vida junto e viver o Sacramento. “Os temas abordados foram muito pertinentes para a vida a dois: vida financeira, família, sexualidade, fé, importância do diálogo”, pontua o fotógrafo, que, um mês antes de conhecer Belisa, esteve na Terra Santa em viagem a trabalho, onde aconteceu um fato marcante: ele escreveu um bilhete para Deus pedindo uma boa esposa. E foi depois disso, que tudo aconteceu.

Belisa ressalta que este fato os levou a escolher uma passagem especial da Bíblia para o dia do casamento: “Escolhemos as Bodas de Caná. Na nossa história, cada um saiu da sua origem. Eu tive que sair do meu trabalho, pedir licença, viajar para conhecê-lo. Graças a Deus, as coisas foram acontecendo e estamos com o nosso sonho realizado. A homilia foi muito especial também porque o padre nos conhece muito, sabia de todo o acontecido”.

Outro ponto da preparação para o casamento considerado fundamental para o casal foi o envolvimento da família sempre com alegria e amor. Belisa conclui que, sem isso, nada seria possível: “A irmã do Rudger mora na Itália e veio para prestigiar o nosso casamento. A madrinha dele fez o bolo, docinhos; minha sogra, minha mãe também ajudaram bastante. Minha família toda ajudou a mobiliar a casa, e nós tivemos muita ajuda financeira e de trabalho para tudo acontecer. Então, essa parceria, alegria, o incentivo de todos, dos nossos pais, principalmente, é, para mim, algo muito cristão. Foi tudo muito bonito, o carinho que recebemos, as visitas, tudo foi fundamental para termos a certeza de que estávamos no caminho certo”.

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