Evangelização

Viva Santo Antônio!

Igreja celebra um dos santos mais conhecidos e populares do Cristianismo.

A Igreja Católica celebra neste dia 13 de junho a Festa de Santo Antônio, um dos santos mais conhecidos e populares da história do Cristianismo. “Devotado pelos seus dons de oferecer os milagres e atender as necessidades do povo, mas acima de tudo pelo exemplo de vida que ele deixou para todos”, afirma frei Airton Guedes, pároco da Paróquia Santo Antônio, em Goiânia (GO).

Grande conhecedor da Palavra de Deus, Santo Antônio fez muitas pregações para livrar os devotos dos seus vícios. “Desde sempre, teve uma atenção muito especial às pessoas pobres, aos necessitados. Tem uma história da sua biografia que diz sobre os seus milagres: um pobre foi ao convento pedir esmola de comida, e um dos irmãos que era o responsável por atender essas pessoas pobres disse que não havia comida nem para os frades. E, naquela época, Santo Antônio, superior do convento, presenciou a cena e disse ao frade que ele fosse ao dispensário que lá haveria comida, pão, e não somente para os frades, mas também para doar aos pobres. De fato, quando o frade foi lá, ele voltou todo contente, alegre, porque havia pão suficiente para todos”, relata o frei.

As lições de Santo Antônio fazem parte da vida de muitos devotos. Uma delas é a Linda Marilú Martins. “Muita fé em Santo Antônio porque eu acho que ele é protetor das famílias, dos pobres”, disse.

Segundo frei Airton, Santo Antônio era um homem muito pobre, não tinha medo de dizer a verdade conforme as Sagradas Escrituras, mesmo que fosse para padres, bispos e pessoas ricas e famosas. “Tem a história de que ele foi convidado para fazer um retiro para os frades, para os padres, com a presença de alguns bispos. Então, na pregação do retiro ele diz ‘O que adianta dos religiosos fazerem jejum de carne e ficarem 40 dias sem se alimentar de proteína animal e ao mesmo tempo eram muito ácidos nas palavras dirigidas aos seus irmãos com grande impiedade’. Então, ele questionava que tipo de jejum era esse que não tocava o coração dessas pessoas. E isso dirigindo essa palavra para os padres, que naquela época tinha certa hierarquia entre os padres”, conta.

O Gilmar Carneiro frequenta a paróquia e aproveita para celebrar e vivenciar os ensinamentos do santo. “Santo Antônio foi um pregador da Palavra de Deus, mesmo os que não escutavam, ele falava, falava, e trazendo para nossa realidade, o que pegamos de lição sobre ser família, ser devoto à Igreja, ajudar, participar da Festa e da parte espiritual da Igreja”, afirma o devoto.

O frei conta ainda que Santo Antônio não aparecia, não dizia que tinha esse conhecimento. “Só se descobriu o que ele tinha esse conhecimento da Sagrada Escritura e tinha o dom de ser um bom pregador em uma circunstância no momento de uma celebração que ele foi convidado para fazer a pregação. Então, o que me chama mais atenção é a humildade dele não querer aparecer. Um dos outros elementos que se fala e nós percebemos nos seus sermões é a devoção dele a Nossa Senhora. Ele tem um carinho muito especial por Nossa Senhora”.

Entre tantas virtudes Santo Antônio conquistou a fama de “Santo Casamenteiro”. São muitas histórias e uma delas é a da Fátima Maria da Cunha, que frequenta a Paróquia Santo Antônio, é prova viva disso. “Eu tenho muita fé nele, acredito muito. Fui casada aqui, conquistei a igreja. Hoje, eu estou aqui para pedir e rezar para ele. Toda minha vida eu rezei para ele. Na minha família tem muita gente que rezou para ele e casou também. Viva Santo Antônio”, conta.

Mas, segundo frei Airton, a história de ser um santo casamenteiro, não tem origem conhecida, apesar de muitos relatos a respeito do por que as moças sempre buscam e atribuem a ele essa questão de casar. “Tem muito folclore em relação a isso, tem muitas histórias, mas não tem explicação, a própria pessoa que vivencia essa experiência só ela mesmo pode dizer e ninguém pode dizer que não é verdade. É uma experiência de fé e a ligação que a pessoa tem com o santo pode ajudar com toda certeza, mas como eu sempre digo, não basta dar só o marido, a esposa, tem que saber qual o tipo de casamento que a pessoa está buscando. Não é só uma pessoa para buscar, tem que saber se a pessoa tem as virtudes cristãs conforme o ensinamento e mistério da Igreja”, ressalta o frei.

Que hoje possamos experimentar um pouco do que foi Santo Antônio e que o exemplo dele possa se fazer presente nas nossas vidas para assim sermos pessoas melhores. “Seja das causas impossíveis, santo casamenteiro, do dispensador, do auxílio gratuito, generoso para com os pobres, mas o importante é que essa experiência possa nos aproximar de Deus, de Jesus, que era a paixão de Santo Antônio”, conclui frei Airton.

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