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Hoje, no último episódio da série sobre os 7 pecados capitais e as 7 virtudes, vamos abordar um pecado que às vezes nem parece ser um: a preguiça. É normal, muitas vezes diante do cansaço, ficar preguiçoso para lidar com alguma tarefa trabalhosa, mas isso não deve ser justificativa para não fazer o que é necessário. O padre Rodrigo Antônio Ferreira usa como exemplo o próprio Jesus: “Mesmo diante do cansaço, Jesus sentiu compaixão ao ver a multidão que o aguardava e estava como ovelha sem pastor. E não se recusou a atender, curar, aconselhar e servir a multidão”, relembra.

A preguiça impede que cada um cumpra o propósito de Deus em sua vida e para, Pe. Rodrigo Antônio Ferreira, da Arquidiocese de Goiânia, a preguiça espiritual é a mais perigosa. “Os padres do deserto já nos alertavam sobre o perigo da preguiça, especialmente a preguiça espiritual. É a falta de constância, de perseverança com atitudes positivas diante dos desafios”, destaca o religioso.

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Para lidar com este pecado é importante cultivar a virtude da diligência, ou seja, a pró-atividade, o zelo e o interesse em fazer as coisas, principalmente aquilo que vai alegrar o coração do Senhor. “A diligência pode nos ajudar a vencer a acídia, nos tornar mais ágeis e fervorosos”, afirma Pe. Rodrigo Antônio.

Nem sempre é fácil ter ânimo e superar o cansaço diante da negatividade dos desafios diários. Mas o Pai Eterno enviou o Espírito Santo para nos dar sabedoria e agir por nós em todos os momentos. Por isso, para se livrar da preguiça, não hesite em clamar a presença do Espírito e dar graças a Deus Pai. “O exemplo do Senhor nos ajuda a ter mais ânimo em nossa missão e perseverar mesmo diante do cansaço”, finaliza padre Rodrigo.

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