Evangelização

CNBB trabalha novas diretrizes evangelizadoras da Igreja

Pelo que propõe as novas diretrizes, as igrejas e comunidades são convidadas a serem luz no mundo

Afipe

As Novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil para o próximo quadriênio (2019 a 2023) foram aprovadas na 57ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em Aparecida, São Paulo. O evento aconteceu no último mês de maio e serviu para a elaboração do documento que foi fechado após muita reflexão, debate e acréscimos de assuntos que já estão sendo trabalhados desde então.

Com o chamado à evangelização na cidade, o documento retoma a algumas urgências já presentes nas Diretrizes do quadriênio anterior, como a vida missionária, a caridade e a vivência em comunidade. Como definição, o secretário Geral da CNBB, Dom Joel Portella Amado diz que foi definida uma prioridade maior. “Queremos formar comunidades eclesiais missionárias. Queremos a presença da Igreja enquanto comunidade nos mais diversos cantos desse Brasil de Deus”, explicou.

Isso mostra que todas as instâncias, desde pastorais, a Igrejas, comunidades e obras sociais precisam caminhar na direção apontada pelas Diretrizes. Uma vez que elas partem de uma dinâmica de encontro com Deus e com os irmãos.

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Segundo o secretário, o mundo de hoje precisa de mais diálogo sobre Deus e irmãos. “O mundo inteiro é uma grande cidade. Essa nossa conversa aqui hoje, por exemplo, pode envolver uma pessoa em outro lugar do mundo através da internet. O mundo todo hoje vive a mentalidade urbana, o jeito de pensar é seguido. Então é preciso dialogar muito”, comenta.

Pelo que propõe as novas diretrizes, as Igrejas e comunidades são convidadas a serem luz no mundo. Um espaço de ternura e misericórdia que acolhe todos os povos. “Humanamente falando, ninguém vive sua fé se não for em comunidade. Uma parte bonita de viver o Evangelho. O mundo de hoje está muito marcado pelo individualismo, pela violência e isolamento. É preciso dizer para esse mundo que o que temos de mais forte é a vida de irmãos”, reforça Dom Joel.

Com o objetivo de fazer da Igreja uma casa que acolhe, o documento apresenta quatro pilares essenciais, conforme explica Dom Joel: “Para expressar a prioridade da diretriz utilizamos metáforas. A casa é a comunidade. Cada pilar estrutural representa a sustentação de uma comunidade eclesial. que é a palavra, a liturgia, a caridade e missão missionaria”.

É que para ser cristão, é preciso entender que não se pode ficar parado diante das mazelas do mundo, mas sim identificar Jesus em cada pessoa e estender a mão.  Formar pequenas comunidades eclesiais missionarias em torno do evangelho e servir na caridade e no anuncio de Cristo. “Que todo mundo arregace as mangas, precisamos ser Igreja nos mais diversos cantos. investir na reunião de pessoas formando comunidade entorno da Palavra da Eucaristia, praticando a caridade e anunciando Jesus”.

De maio até agora o tempo é curto para que já se possa medir a recepção das novas diretrizes nas igrejas e comunidades. No entanto, segundo o bispo, é grande a aceitação. O que se espera é empenho de todos para que assim se cumpra com o que propõe o documento.


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