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Pastoral da Saúde intercede por pacientes com câncer

No mês do Outubro Rosa, a pastoral reza especialmente pelas mulheres diagnosticadas com câncer de mama

O mês de outubro é especial para as mulheres, pois ele é dedicado a conscientização sobre a prevenção do câncer de mama. E a pastoral da saúde da paróquia São Francisco de Assis em Goiânia realiza um trabalho de acompanhamento espiritual no hospital Araújo Jorge, que é referência no tratamento do câncer em Goiás.

Segundo Eliane Mármore, coordenadora da capelania católica, o objetivo é levar carinho e fé para os pacientes oncológicos. “Somos pessoas comuns, empresários, farmacêuticos, professores, mas sempre com o intuito de levar um acolhimento, de levar amor e, principalmente, oração ao paciente que passa por essa enfermidade que os deixa bem vulneráveis”, afirma.

No mês de outubro, a equipe faz um trabalho de visitas, mas também incentivando a prevenção do câncer de mama. De acordo com oncologista, Dr. Francisco Pereira Borges Filho, o câncer nas mamas é o segundo tipo que mais atinge as mulheres, perdendo apenas para o câncer de pele. “Este tipo de câncer surge nas glândulas da mama e é uma doença muito agressiva, mas quando descoberta precocemente tem alta chance de cura”, explica.

Por isso, o diagnóstico antecipado é tão importante, mas infelizmente apenas 30% das mulheres descobre este câncer numa situação precoce.  “O câncer de mama tem cura, mas é essencial que as mulheres se conscientizem e façam os exames preventivos e, principalmente, o autoexame”, destaca.

Solidariedade

A Pastoral da Saúde da Paróquia São Francisco de Assis reúne 34 voluntários, que  se revezam uma vez por semana neste hospital. “A gente entra no quarto, se apresenta, e iniciamos uma conversa para mostrar que eles não estão sozinhos, que nós estamos juntos. A gente sabe que passar por uma enfermidade não é fácil, mas temos toda a certeza de quando a gente passa por isso com Deus o processo é diferente. E é isso que a gente leva: o acolhimento, o amor e principalmente essa fé de que Deus pode transformar tudo aquilo que ele está vivendo”, afirma Eliane Mármore.

Marinélia Nunes é uma das voluntárias da pastoral e para ela o trabalho a preparou para ter mais fé na hora de lidar com situações difíceis. “Quando meus filhos saíram de casa, eu me senti num ninho vazio e resolvi doar meu tempo para fazer algo que me tocasse. Hoje percebo que Deus me colocou aqui há quatro anos para enfrentar melhor o diagnóstico que meu pai recebeu. Eu acredito que ter câncer não é o final, tenho mais firmeza, fé em Deus e sei que a chance de cura é muito grande”, destaca a empresária.

Durante a visita o paciente recebe a sagrada comunhão, os voluntários fazem a oração e o frei concede a unção dos enfermos. É um trabalho de doação e fé onde todas as parte saem ganhando: os que estão na luta contra a doença e quem se doa em prol do seu irmão. “O que mais nos motiva, é que a gente recebe muito mais do que doa, pois cada visita é uma história, cada visita é um aprendizado”, finaliza Eliane.

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