Evangelização

Livros e fé: Padres compartilham o gosto pela Literatura

Confira dicas para desfrutar do poder evangelizador da leitura

Encontrar nos livros conhecimento e inspiração para avivar a fé. Esta terça-feira, 29 de outubro, data em que é comemorado o Dia Nacional do Livro, é uma oportunidade para refletir o papel evangelizador da Literatura. “Ela é um veículo importantíssimo para a evangelização. Quando lemos um livro bem escrito e encontramos a presença da Igreja ou o anúncio do Evangelho presente na vida dos personagens, assimilamos com muito mais clareza as ideias do Cristianismo”, comentou o Pe. Rafael Vieira, Missionário Redentorista e integrante do Comitê Gestor das Rádios Redentoristas de Goiás.

Jornalista, o sacerdote já tem 18 livros publicados, mas não se posiciona como escritor. Sua maior inspiração é a caridade. “Sempre escrevi meus livros associados a projetos sociais. O meu ponto de partida não é o tema, mas sempre me pergunto: Escrevo para quê? Para ajudar alguma causa!”, contou. Seu mais recente livro, intitulado “Sabedoria Espiritual – reflexões sobre posts de Tomás de Kempis”, foi lançado com objetivo divulgar a causa da construção de um hospital do câncer que está sendo edificado nas imediações de Inhumas (GO).

Padre Rafael Vieira tem 18 livros publicados

Na obra, o Missionário Redentorista buscou transformar valiosos conselhos do monge em texto curtos, no estilo posts que hoje são publicados nas redes sociais, e os comentou. Por trazer a linguagem das mídias sociais, a obra é também uma oportunidade para aproximar quem não adquiriu o costume de ler . “As pessoas perderam o hábito de uma reflexão um pouco mais lenta e aprofundada e isso tem atingido muito nossas crianças e adolescentes”, comentou.

Semeando o gosto pela leitura

Aos 79 anos, o Missionário Redentorista Pe. Antônio José Zamuner adquiriu ainda cedo o hábito pela leitura. Na infância foi incentivado a ler os clássicos de Monteiro Lobato e, desde então, o seu gosto pela leitura só foi crescendo. “É fundamental o papel dos pais. Eu recebi da minha mãe, que frequentou pouco a escola, o livro Narizinho Arrebitado. É tão gostoso quando a gente cresce neste ambiente de livros, cutucando a nossa curiosidade. E que coisa boa é partilhar uma conversa e uma troca de saberes por meio dos livros”, revelou.

Pe. Antônio José Zamuner adquiriu o hábito de ler na infância

Para a literatura católica e a leitura da Bíblia, o Pe. Rafael Vieira dá valiosas dicas: “Para quem tem intimidade com a fé, vai ver que é uma delícia ler os livros católicos. Temos os grandes escritores, como São Tomás de Aquino e Santo Agostinho.” Já a Bíblia, ele aconselha admirá-la como uma biblioteca, na qual podemos escolher um livro que nos interessa.  “A porta de entrada são os quatro Evangelhos. Entre eles, eu recomendaria começar pelo de São Lucas. Incentivo também a ler mais com a alma do que com os olhos do corpo”, recomendou.

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