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A vida por trás dos 60 anos

No Dia Nacional dos Aposentados, o recado é de que após a aposentadoria, os idosos têm muita vida pela frente

O envelhecimento mudou suas características nos últimos tempos? A pessoa quando atinge os 60 anos de idade ainda está bem, cheia de expectativas e pronta para viver muito. De um modo geral, o avanço da medicina e o cuidado com a saúde são fatores que contribuem para que essa seja a nova realidade da melhor idade.

De acordo com a médica geriatra, Isadora Crossara alguns cuidados devem ser tomados para que a pessoa envelheça bem “Alguns afirmam que os 60 anos de hoje é os 40 anos de antigamente. O Brasil é considerado um país de idosos. Então, precisamos fazer atividades para que essas pessoas não se isolem e se mantenham ativos”, ressalta.

Segundo a médica, envelhecer não pode ser visto com um problema, pois é um processo certo e esperado. “Antes o envelhecimento era mal visto. Hoje, quando a pessoa chega aos 60 anos, sua expectativa ultrapassa os 90 anos. Precisamos aprender a envelhecer, precisamos de preparo físico, emocional, esse processo pode ser muito feliz e cheio de vida”, diz.

E para que esse processo aconteça de forma tranquila, é importante seguir alguns cuidados básicos em relação à saúde. “É muito importante uma alimentação adequada, com ingestão de proteínas, e para que eu tenha uma boa longevidade é preciso fazer exercícios físicos alternando entre aeróbica e de resistência, e não podemos esquecer a saúde mental, estimulando a mente, como, por exemplo, se propor a novos aprendizados. É preciso abrir a mente para estímulos”, explica.

Exemplos da melhor idade

A exemplo dessa vida são os idosos que frequentam o Centro de Convivência Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Goiânia – GO. É um local onde muitos idosos mostram que chegar a melhor idade, embora a rotina mude, é também uma oportunidade de cumprir metas pessoais.

Segundo a coordenadora do local, irmã Mazé de Oliveira, o idoso se aposenta do tempo de serviço, mas ele continua vivendo e pode viver com qualidade de vida. “Aqui temos muita coisa que colabora com essa qualidade de vida. Temos hidroginástica, pilates, terapia ocupacional, atendimentos de saúde e funcionais, tudo para fazer uma interatividade na vida da pessoa idosa”, ressalta.

Segundo ela, muitos chegam até o Centro de Convivência por indicação médica e se apaixonam pelas atividades disponibilizadas ali.  A aposentada Maria Aparecida Pereira é a prova disso. “Até meu humor mudou. Fazer exercícios é uma bênção de Deus. Me sinto feliz demais aqui”, declara.

A aposentada Norma de Freitas Queiroz tem 77 anos e há nove se dedica ao exercício. Além da mudança no corpo, a cabeça também fica bastante ativa. “Aqui me sinto transformada e mais jovem”, comenta.

Os exercícios colaboram com o fortalecimento da musculatura corporal, evita doenças cardiovasculares, elimina o estresse, corrige postura, estimula a coordenação motora, entre tantos outros benefícios. A professora Luci Soares Lopes de Queiroz diz que, o resultado da prática de exercício é visível e imediato. “Eu escuto delas que não tomaram mais remédio pra dor, que conseguem caminhar com tranquilidade, e isso é gratificante”, finaliza.

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