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Bispos de Goiás e Brasília participam da Visita Ad Limina Apostolorum

O objetivo é venerar os túmulos dos apóstolos, visitar Papa Francisco e expressar a comunhão e intercâmbio eclesial

Os muros do Vaticano guardam referenciais importantes de nossa fé. Lá se encontram os túmulos de São Pedro e São Paulo, que também são símbolos da sucessão apostólica guardada pelo episcopado da Igreja Católica. Uma tradição iniciada ainda no século segundo, prevê que os bispos se encontrem com o Papa em Roma para orar diante destes túmulos.

Os bispos de todo Brasil irão visitar o sucessor de Pedro durante o ano de 2020. O episcopado de Goiás e Brasília será o primeiro a se reunir com o papa Francisco para avaliar os trabalhos realizados nas suas dioceses durante os últimos sete anos.

O objetivo é que cada setor que acompanha a vida pastoral da igreja tenha conhecimento que como estão as igrejas particulares dessa região. Agora, estamos indo para ouvi-los ouvir as impressões, as indicações que os cardeais, os bispos e prefeitos tem a dizer, e para ouvir o santo Padre e rezar ao tumulo de Pedro, dos apóstolos”, explica o presidente do regional Centro Oeste da CNBB, dom Waldemar Passini.

A figura do bispo é princípio e fundamento visível de unidade em nossa igreja. O bispo auxiliar de Goiânia, Dom Moacir conta que os momentos vividos durante a visita Ad Limina Apostolorum geram comunhão entre o colégio episcopal e o romano pontífice. “O primeiro momento que é a veneração, a peregrinação ao túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo. Então, os bispos vão ali rezar de uma maneira especial àqueles que serviram ao Senhor. O segundo momento que é o encontro com o Santo Padre onde os bispos manifestam o afeto e a corresponsabilidade da missão. O terceiro momento é essa troca de experiência através dos Dicastérios, que são visitados para os diversos ambientes da evangelização. Ali, os ispos também vão levar suas experiências de igrejas particulares e colher sugestões”, detalha.

O secretário executivo do regional centro-oeste da CNBB, padre Eduardo Luiz de Rezende irá assessorar os bispos do regional centro-oeste durante a visita. Segundo ele, serão dez dias de trabalho intenso. “Visitaremos 16 dicastérios e celebraremos aos bispos a responsabilidade de iniciar o diálogo em cada um desses dicastérios, celebraremos nas Basílicas Maiores de São Pedro, São Paulo, Santa Maria Maggiorie, São João de Latrão e visitaremos o Pio brasileiro onde nossos estudantes das dioceses estudam e visitaremos também a embaixada do Brasil junto a Santa sé”, diz.

Os bispos comentam também o que esperam do encontro com o Papa e quais frutos podem ser colhidos desta visita. Para o bispo da cidade de Itumbiara, Goiás, dom Fernando Brochini esse é um sentimento de alegria e esperança. “É um sinal de comunhão com o Santo Padre. Temos expectativas de que possamos aprender um pouco mais para bem servir melhor a nosso povo tanto no caminho da evangelização quanto nas expostas das angustia dessa época que nós vivemos” diz.

O Bispo de São Luiz de Montes Belos (GO), Dom Carmelo Scampa já realizou esta visita outras vezes durante o pontificado de são joão Paulo II e bento XVI e conta que apesar da euforia não ser mais a mesma os princípios de comunhão dão novo vigor aos trabalhos pastorais. “Sempre é um momento significativo. Porque é um encontro com os apóstolos e reativa de fato o desejo de servir cada vez mais”, reforça.

Já o bispo auxiliar de Anápolis, dom Dilmo Franco, que foi ordenado bispo no último dia 25 de janeiro, comenta como a visita será importante para o início desta nova fase de seu trabalho pastoral. “Muita alegria e expectativa para conhecer tudo. Para mim tudo é novidade. Se Deus quiser não quero faltar nenhuma visita”, diz

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