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Grupos de Oração: Pe. Pio fazia renascer a fé dos fiéis

O sacerdote ensinava os fiéis a conversar com Deus e a interceder pela Igreja e pelo mundo por meio da oração do Santo Rosário

Colocar a oração no centro de tudo sempre foi uma preocupação de Pe. Pio, que se reacendeu quando tomou conhecimento dos apelos de papa Pio XII. Assim, nos anos quarenta, para combater com fé e fortalecer a espiritualidade diante da terrível realidade da Segunda Guerra Mundial, ele deu início aos Grupos de Oração. “Todo esse intuito de ajudar realizando essa grande obra de caridade para aliviar o sofrimento. Uma obra do gênero impensável logo depois da segunda Guerra Mundial, próprio para aliviar o sofrimento. Ele sentia esse amor para com as pessoas e se é empenhado na realização dessa grande obra de caridade para aliviar o sofrimento. A mensagem é essa: que nós possamos imitar Pe. Pio na oração. Se a nossa oração se torna como a sua seremos capazes também de sentir uma grande atenção para com os outros”, explica Pe. Giuseppe D’Onofrio, pároco e reitor do Santuário de Pietrelcina.

Por meio dos grupos, Pe. Pio ensinava os fiéis a conversar com Deus e a interceder pela Igreja e pelo mundo através da oração do Santo Rosário. Ele acreditava fielmente no poder desta oração, tanto que em suas biografias, é possível encontrar relatos de que ele rezava o Rosário pelo menos cinco vezes ao dia e considerava o Terço “a arma de defesa e de salvação, doada para lutar contra as astutas ciladas do inimigo infernal”.

Devoto fiel da Virgem Maria, ele acreditava que era possível chegar ao céu, se cada um procurasse imitar Nossa Senhora em suas virtudes cotidianas, como: humildade, paciência, silêncio e caridade. “Pe. Pio foi um homem de grande oração. Ele rezou e fez tantos rezarem. E a oração foi, certamente, o primeiro empenho em sua vida. Ele dizia: ‘quero ser somente um frade que reza’. Ele que tinha todos esses carismas, aquilo que era importante era a oração: ‘quero ser somente um frade que reza’. Essa oração foi tão intensa na qual compreendeu o mistério do sofrimento de Jesus na cruz e ele sentia o grito de amor da cruz de Jesus, do sofrimento de Jesus, esse amor que sentia em sua pessoa e depois o expressou aos necessitados e doentes”, completa Pe. Giuseppe.

Pe. Pio realmente amava aqueles que tinham almas sofredoras e os acolhiam com carinho. Muitos se tornaram filhos espirituais. Tanto que segundo relatos, no fim da vida, afirmou que ficaria na porta do Paraíso até que o último deles entrasse. Isso porque acreditava que na oração como caminho para a santidade. “A oração nos leva para cada pessoa, todas as pessoas, especialmente aquelas que sofrem mais, os mais frágeis. Tudo parte da oração. A oração torna-se o elemento que nos leva a fazer as coisas como fez Pe. Pio. O carisma só teve ele e sabemos pouco daquilo que acontecia nessa sua vida carismática, tudo o que ele fazia, como o Senhor o colocava em contato com as pessoas, mas a oração nos coloca ao lado de Pe. Pio. Na oração, pois, o Senhor, certamente, nos pedira também a aceitação da experiência do sofrimento. Pe. Pio pedia tanto para sofrer conosco”, ressalta o pároco.

Por meio dos Grupos de Oração, padre Pio fazia renascer a fé dos fiéis, principalmente nos pobres, atribulados e doentes, pois era neles que o sacerdote via a imagem de Cristo e a eles se entregava de modo especial. Com palavras e exemplos, transformou a vida de muitos que se aproximavam dele, por meio da oração. Seja na Igreja, ajoelhado diante do crucifixo, do altar, do sacrário ou de Nossa Senhora. Até mesmo na cela ou ao caminhar pelos corredores ou no jardim, o mundo de Pe. Pio era totalmente voltado ao Pai Eterno e ao Sagrado Coração de Jesus e, dentro desse mundo, tudo se transformava em oração.

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