Estudantes promovem ações em prol de pessoas mais necessitadas
Alunos de uma escola em Anápolis (GO), interior de Goiás, colocam em prática a Campanha da Fraternidade de cada ano espalhando amor e sorrisos a pessoas carentes. De acordo com a coordenadora do ensino fundamental da escola, Joelma de Sousa, a prática acontece há mais de 20 anos na instituição. “O objetivo é semear e estimular a caridade, o cuidado e o amor ao próximo nos estudantes. Queremos também exercitar a doação, que não precisa ser aquilo que nos sobra, mas sim aquilo que podemos fazer de melhor pelo meu próximo”, explica a educadora.
Assim, por um período de quarenta dias, no tempo quaresmal, eles realizam pequenos e significantes sacrifícios para arrecadarem itens de higiene pessoal e alimentos para instituições que precisam de ajuda. “A cada dia a campanha vai aumento, aos poucos vamos vendo a necessidade de cada lar e trabalhamos para encaixar uma forma de ajudar a cada um. Acredito que esse ano a campanha vai ser muito boa”, conta a estudante Isabela Arruda.
Grande parte deles já participaram da campanha em anos anteriores, como a Anna Giulia que sonhava em chegar ao nono ano para estar na organização. “Eu estava ansiosa e para mim é um sentimento muito bom de ajudar quem precisa, pois para mim é a melhor coisa que posso fazer: deixar uma pessoa feliz. É o melhor sentimento!”, explica a aluna.
Os estudantes vivem experiências que marcam de forma profunda a vida.”Ano passado a gente foi no lar das irmãs africanas e lá conversei com uma garotinha que falou que tinha pais que a tratavam com muito amor, mas que não tinham dinheiro para comprar um pão e por isso colocaram ela no orfanato. Isso me comoveu muito, pois pensei nos meu conceitos, se dou valor de verdade ao que eu tenho, a minha família, com certeza essa campanha transforma nossa vida”, destaca Ana Lara Gonçalves.
“Viu, sentiu compaixão e cuidou dele”, este é o lema da Campanha da Fraternidade inspirado no Evangelho de São Lucas. Nesta passagem, o bom samaritano ensina cada cristão a ser sensível para perceber o sofrimento do próximo e ajudar a devolver a dignidade e a vida humana. Ele foi capaz de parar tudo, adiar os compromissos e cuidar de quem estava abandonada a beira do caminho. Preocupação que deve ser de cada cristão em suas diversas dimensões: pessoal, comunitária, social e ecológica.