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“Seguir a vocação sacerdotal é atender ao chamado de Deus”, afirma padre

O tema deste ano é “Amados e chamados por Deus” e o lema “És precioso a meus olhos… Eu te amo” Is 43,4

 

“Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. Há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Há diferentes atividades, mas é o mesmo Deus que realiza todas as coisas em todos” (1 Coríntios 12,4-6). Para celebrar todos os dons do Pai Eterno manifestados em Seus filhos por meio de vocações, em agosto a Igreja celebra o Mês Vocacional. Instituído há quase 40 anos no Brasil, este ano, o tema proposto pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é Amados e chamados por Deus” e o lema “És precioso a meus olhos… Eu te amo” Is 43,4. Em cada semana a Igreja comemora, de domingo a sábado, uma das vocações concedidas pelo Pai Eterno. 

Nesta primeira semana, a partir deste domingo, 2, até o próximo sábado, 8 de agosto, é a hora de celebrar a vocação sacerdotal. Esta é exercida pelos bispos, padres e diáconos (ministérios ordenados). Essas são carreiras essenciais para a Igreja e para vida espiritual de toda uma comunidade, ou seja, daqueles que exercem as demais vocações.

Com um convite sempre carinhoso e, baseado no livre arbítrio, Jesus chama cada sacerdote a seguir os Seus passos: “se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.” (Mateus 16,24). Assim, aqueles que escolhem o caminho do sacerdócio dizem ‘sim’ ao Senhor e renunciam a outras vocações e à vida mundana. Para o Pe. Rodrigo Lacerda, da Arquidiocese de Goiânia, compreender o sacerdócio como um chamado é necessário.

Pe. Rodrigo Lacerda

Só compreendendo a vida sacerdotal como um chamado de Deus, é possível viver plenamente todas as alegrias e exigências que ela tem”, afirma ele que tem 28 anos, é padre há quase dois anos e hoje é formador no Seminário Menor, em Goiânia, coordenador da Pastoral Vocacional e capelão no Colégio Família de Nazaré, também na capital goiana.

Conta que começou a pensar em ser padre por volta dos 12 anos. Aos 15, já participava de encontros religiosos. Estudou, então, 9 anos até tornar-se sacerdote. “É, de fato, um ministério que pede doação total e renúncias de muitas alegrias, como a vida em família. Mas a renúncia é por um bem maior, que é o chamado de Deus,” comenta.

Para o Pe. Rodrigo Lacerda, as alegrias estão na celebração da Santa Missa e em contribuir para a salvação de almas. “Saber que posso levar um conforto a uma pessoa doente, cuidar das pessoas, ser um pastor, de fato, tudo isso é a alegria que o Pai nos dá”, comenta. 

Aos jovens que sentem em seu coração este chamado do Pai Eterno, o padre Rodrigo Lacerda aconselha: “Não tenha medo de escutar a voz de Deus e procure ajuda. Fale com um padre, seu pároco, ou com a Pastoral Vocacional. Se o chamado se confirmar, tenha coragem de de confiar. O que o Pai tem para nós é muito maior do que imaginamos”, conclui.

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