Comunidade

Projeto Bom Samaritano faz o bem para moradores de rua

Em Salvador, o projeto segue o Evangelho e faz o bem sem olhar a quem

Mais do que oferecer um prato de comida, a ideia é estender a mão, ouvir e amar. Assim surgiu o Projeto Bom Samaritano para acolher os irmãos de rua tendo a oportunidade de viver uma experiência de encontro com Cristo com cada um deles.

O projeto nasceu em Fortaleza (CE), no início da pandemia e logo chegou na cidade de Salvador. A inspiração veio da parábola do Bom Samaritano, contada no Evangelho de Lucas, 10,25-37: “Ele nasceu inspirado na comunidade em oração, rezando com o Evangelho e inspirada na força que o próprio tem. Aquela força que Bento XVI disse, “atualizante”. Nasce dai o convite mesmo diante da pandemia, ainda sim as pessoas continuavam na rua”, explicou o coordenador do projeto, Victor Santos.

O trabalho com as pessoas que vivem em situação de rua já era realizado pelos membros da Obra Lumen de Evangelização, mas eles também abraçaram esta ideia, se organizaram e, após todos os cuidados necessários, deram o primeiro passo: saíram ao encontro de quem precisava ser acolhido. “Aí Deus suscita na comunidade o projeto Bom Samaritano que é um pouco diferente do que a gente fazia, a gente vai de fato viver essa experiência e ofertar para o irmão o acolhimento”, explica.

Junto com a experiência de encontro com Cristo em cada um desses irmãos, eles oferecem ainda a oportunidade para que essas pessoas mudem de vida. “Nós oferecemos o acolhimento em uma de nossas casas, e ai quando esse irmão aceita, é uma grande alegria poder levar, principalmente quando eles aceitam”, diz.

Transformação

A ação veio para transformar não só a vida dos irmãos de rua, mas também de quem está se dedicando ao projeto. “Como me fez sair da minha indiferença, da minha solidão, me ensinou o real sentido de amar, me trouxe amigos, aproximação de Deus testemunho pessoal, momento indiferente – diz que os encontros trouxe uma aproximação com Deus”, conta o coordenador.

E são várias as experiências vividas. Uma ajuda que seria para o próximo, mas que se tornou uma contribuição pessoal, uma transformação para o coração de quem tira um tempo para olhar o outro com mais amor. Vai além do assistencialismo, é a verdadeira caridade.

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