Diante da realidade dessa pandemia, muitas instituições sociais que acolhem crianças e adolescentes ficaram impossibilitadas de dar a assistência desejada. Algumas precisaram até mesmo fechar as portas. Outras, conseguiram se manter e passaram a realizar atividades remotas, se reinventando e readaptando todo o trabalho de assistência que era realizado.

Foi assim com a Creche Promovida, uma instituição que atende famílias de baixa renda em São Sebastião, cidade satélite de Brasília (DF). Este ano, a instituição completou 22 anos de existência. “Estamos assistindo 175 famílias cadastradas, desde março, com ações como entrega de cestas básicas de alimentos, verduras e kit de higiene e limpeza”, explica a coordenadora da Promovida, Maria Selma Pereira de Freitas.

Segundo a coordenadora, graças à parceria de diversas instituições, a Creche pode manter a assistência de uma forma diferente. “Com o Projeto ‘Com o Coração podemos tocar’, estamos produzindo 2000 mil pães e distribuindo semanalmente. Além disso, realizamos algumas ações com alguns assistidos de forma remota também”, conta.

História

A Creche Promovida começou em 1998 na comunidade de São Sebastião pela iniciativa do Colégio La Salle, da Comunidade de São Sebastião – DF e das irmãs de São Vicente de Paulo Servas dos Pobres, com o objetivo de tirar as crianças das ruas. Naquela época, a Promovida atendia cerca de 30 crianças.

Em 1999, os missionários redentoristas responsáveis pela Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, do Lago Sul, comovidos com o trabalho realizado, se juntaram ao grupo e passaram a administrar a Instituição, aumentando o número de assistidos. Hoje, o local acolhe 200 crianças, na faixa etária de 6 a 14 anos, todas da região de São Sebastião.