Vocação visa produzir frutos para a igreja a partir da vivência, da castidade e da obediência
Religiosos são cristãos que passam a dedicar sua vida plenamente a Deus e aos irmãos a partir de um chamado de Deus. Eles encontram sua vocação na obra de Deus e passam a viver em função de seguir Seus ensinamentos como exemplo vivo do Evangelho e das coisas do Reino de Deus.
É a vivência da Palavra de foma radical e muito próxima a de Jesus por meio do dom e da vocação em compreender plenamente esses ensinamentos. A Irmã Franciscana Carla de Godoy explica que, para atender a essa vocação, é necessário sentir com fé esse chamado. ” Essa vocação é um dom de Deus. A pessoa que sente esse chamado se dedica a acolher a vontade de Deus e coloca sua existência a serviço e a causa de Deus imitando o que Jesus ensinou. É uma vocação que visa produzir frutos para a igreja a viver como os próprios discípulos, dar testemunho de hoje e antecipar a vida futura, da eternidade a partir da vivência, da castidade e obediência”, explica.
Ela conta que seu chamado se deu por meio das experiências do mundo. “Meus pais sempre foram católicos e o despertar da minha vocação se deu na minha juventude, quando comecei a fazer estudos na vivencia da fé. Comecei a me questionar no ambiente em que eu vivia. Então, conheci as franciscanas da mãe dolorosas, a participei de vários retiros e a minha fé foi despertando e diante da realidade eu pude fazer esse discernimento e ver que ele correspondia a vontade muito maior dos meus planos. Ai eu decidi fazer uma experiência com as irmãs e decidi que realmente eu queria conhecer mais de perto. De lá pra cá venho fazendo essa caminhada de fé”.
Segundo ela, atender ao chamado da vocação religiosa requer decisão e fé. “Temos um desafio grande que é o mundo moderno de hoje que nos proporciona tantas as facilidades e na vida religiosa somos convidadas a deixar isso de lado para viver Jesus Cristo. Além disso é viver de forma comunitária com pessoas que a gente não escolhe e que deus nos coloca no caminhos para a gente conviver”, diz.