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Extremismo religioso: uma ameaça generalizada às liberdades

Programa Pai Eterno abordou o assunto com o professor Alberto da Silva Moreira. Confira!

Após 20 anos, o Talibã retomou o poder do Afeganistão em agosto deste ano. O grupo extremista defende a aplicação de uma interpretação radical da Sharia, a lei islâmica, gerando um clima de medo e incerteza aos afegãos. As mulheres, em especial, sofreram inúmeras violências e supressão de direitos enquanto o grupo governava o país.

O contexto atual do Afeganistão evidencia um caso de extremismo religioso, no qual a religião acaba oprimindo a sociedade em nome do Sagrado. Para falar sobre o assunto, o Programa Pai Eterno recebeu Alberto da Silva Moreira, professor de pós-graduação em Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO).

Segundo ele, a religião sempre esteve misturada ao poder. Isso, em determinadas situações, é fator de opressão. “Nem sempre são fatores de liberdade, progresso e autonomia. Em certos contextos, assume uma função opressora, contribuindo para a má-formação dos indivíduos”, analisa.

Ele ainda destaca que pessoas de fé podem participar de assuntos ligados à política e defender suas convicções, mas é preciso respeitar as regras da democracia. “Um grupo não pode passar por cima das leis e fazer sua vontade sobre os outros. Como católicos, não podemos fazer como queremos. A boa religião é aquela que nos ajuda a conviver em paz com todos os outros grupos religiosos. Não somos melhores que ninguém. É preciso respeitar o interesse do bem comum, como prega o Papa Francisco”, reflete o professor.

Confira, abaixo, a entrevista completa:


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