Devoção

Santa Faustina: Saiba mais sobre o convento onde ela viveu e morreu

Conheça a história desta santa que foi mensageira do amor e da misericórdia de Deus

Em 2018, a equipe de reportagem da TV Pai Eterno esteve no convento da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia, onde Irmã Faustina viveu grande parte de sua vida religiosa e morreu. A construção é grandiosa e fica em um espaço amplo, cercado por um jardim, localizado no mesmo complexo da Basílica da Divina Misericórdia, na Cracóvia, Polônia. 

Fundado na Cracóvia na segunda metade do século XIX, foi no local que ela passou o seu postulantado e noviciado, e também onde fez os votos perpétuos de consagração religiosa.  “De Jesus, ela recebeu uma grande e importante missão, uma missão profética: a de proclamar, de anunciar a mensagem da divina misericórdia, para as pessoas no mundo inteiro”, afirmou Irmã Elzbieta Siepak, assessora de imprensa do Santuário de Santa Faustina.

O local é carregado de história e quem visita, tenta se aproximar um pouquinho mais da Santa, considerada uma mística da Igreja. Depois de enfrentar uma tuberculose durante anos de sofrimento, foi no convento que Faustina morreu. 

Próximo à janela do quarto onde ela faleceu, está uma placa com informações da data e horário do falecimento: 5 de outubro de 1938, às 22h45. Hoje, seus restos mortais ficam no altar de uma capela, dentro do convento. Um lugar muito especial, que recebe milhares de pessoas durante o ano. São fiéis do mundo todo que chegam para professar a fé na Santa, e pedir proteção. Os papas João Paulo II, Bento XVI e Francisco, também já estiveram por lá em visita ao túmulo, em momentos de oração.

“As pessoas amam a Irmã Faustina e muitos querem tocá-la. É claro que, não podem subir ao altar. Por isso, para facilitar a veneração das relíquias da Irmã, foi colocado o genuflexório, de onde se aproximam pessoas do mundo inteiro e dá para ver quanto amor eles têm para com ela”, ressaltou Irmã Elzbieta. 

A Imagem de Santa Faustina segurando um caderno, fica em frente ao caixão com seus restos mortais. O caderno representa o diário que Santa Faustina escreveu, ao longo de sua vida cristã. Um pedido do seu confessor, que quis que a religiosa deixasse registradas todas as suas experiências místicas. O original tem centenas de páginas.

“Ela nos mostra que a felicidade do ser humano não consiste naquilo que é externo, como a riqueza, prestígio e poder; a felicidade não consiste nisso. A verdadeira felicidade está muito próxima de nós e depende do nosso relacionamento com Deus. Se olharmos a vida da Irmã Faustina, a vida dela foi muito simples, podemos dizer até, muito monótona: todos os dias as mesmas pessoas, as mesmas tarefas, os mesmos acontecimentos, o mesmo ritmo. Não havia nada de extraordinário, nada mudava. Poderia até parecer que foi uma vida que podia trazer aborrecimentos. Mas, se lermos seu Diário, vamos perceber outra coisa; foi uma vida muito bela, rica e muito feliz, mesmo cheia de sofrimento, mas feliz”, completou a assessora de imprensa.

Todo o legado deixado por Santa Faustina, atinge pessoas em todo o mundo. Um exemplo é a devota Wieslawa Oslinska, de Vilnius, na Lituânia, onde Faustina passou um tempo em um convento da cidade. Segundo ela, a devoção veio de família: “Minha família era uma família muito religiosa, onde se praticava a fé; por isso, é natural, é normal que essa fé fosse transmitida. Posso dizer que eu a recebi juntamente com o leite materno. Essa transmissão da fé é um processo natural, que acontece dentro da família. Eu também transmito essa fé que tenho, a meus filhos”, disse.

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Um lugar dentro da capela do convento é reservado à memória de São José. Foi lá que, em 1943, o confessor de Irmã Faustina, consagrou a segunda Imagem de Jesus Misericordioso. O quadro foi doado para a capela pelo artista que o pintou. Foi uma forma de agradecer por uma graça alcançada. “O quadro foi pintado já depois da morte da Irmã Faustina, mas, sob a orientação do confessor e orientador espiritual dela, de Cracóvia, Pe. José (Jozef) Andrasz. Foi ele que também abençoou esse quadro. Esse é o segundo quadro e ele foi abençoado no dia 16 de abril de 1944. O quadro, muito rápido ganhou a fama de milagroso”, contou Elzbieta Siepak.

Ao redor da capela, é possível encontrar centenas de objetos relacionados a fé e à devoção. Crucifixos, terços e outros objetos foram deixados aqui, como forma de agradecimento por graças recebidas. O convento e a capela só foram abertos ao público, depois da Segunda Guerra Mundial. Até então, eram reservados apenas para as irmãs. Hoje, milhões de visitantes passam pelo local o ano inteiro. 

Segundo a assessora de imprensa, a cada ano passam cerca de dois milhões de peregrinos, de, mais ou menos, 100 países do mundo. “O número recorde foi no ano de 2016, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude e também por ocasião do Ano Jubilar da Misericórdia. Naquele ano, o Santuário foi visitado por cinco milhões de pessoas, vindas de 180 países do mundo”, pontuou. 

De várias formas, o amor de Santa Faustina chega às famílias do mundo inteiro. Sua missão segue sendo cumprida, uma vez que a mensagem da Divina Misericórdia, continua sendo anunciada e propagada. 

Santa Faustina, rogai por nós!


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