Jornada de Oração e Missão pela Paz: solidariedade à Etiópia

País vem sofrendo há anos com conflitos internos e internacionais

A próxima Jornada de Oração e Missão pela Paz, dia 1º de dezembro, volta o olhar e a solidariedade à Etiópia, segunda nação mais populosa da África. A jornada é realizada pela Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que sofre (ACN).

De acordo com o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Daniel Rochetti, a Etiópia tem uma importante tradição bíblica e cristã e possui um valor cultural e étnico. “Contudo, o país e sua população vêm sofrendo há anos com conflitos internos e internacionais”, apontou.

A Jornada de Oração e Missão faz parte de uma série que coloca o valor da oração como “agir missionário” e propõe que, cada cristão católico dedique um tempo do dia, para rezar por determinado país. De acordo com a Comissão para Ação Missionária da CNBB, as jornadas são um convite para contribuir, especialmente, com a oração que é uma das formas mais significativas de colaborar com o trabalho missionário.

Conheça um pouco do país

A República Democrática Federal da Etiópia é a segunda nação mais populosa do continente africano e a décima maior em área. A sua capital é Adis Abeba e a língua oficial é o amárico. O país, que faz fronteira com o Sudão e com o Sudão do Sul a oeste, Djibuti e Eritreia a norte, Somália ao leste, e Quênia ao sul, é formado por uma população de maioria cristã e quase um terço muçulmana.

Depois da queda da monarquia, a situação econômica da Etiópia piorou, transformando-se num dos países mais pobres do mundo. A Etiópia aparece frequentemente nas piores posições dos relatórios mundiais sobre saúde, fome, nutrição infantil e direitos humanos. Este país parte da Organização das Nações Unidas (ONU) e da União Africana (UA). A sua capital, Adis Abeba, também é a sede das instituições da União Africana (UA).

Há exatamente um ano, rebentou o conflito armado pela região norte do país, entre o exército governamental, sob o comando do Governo do primeiro-ministro Abiy Ahmed, e as forças tigré, o braço armado da Frente de Libertação Popular de Tigray (TPLF). Ambos os lados viram as suas fileiras aumentar com combatentes voluntários. Outros problemas que vivem o povo da Etiópia: inflação, crescimento do crime organizado, tráfico de pessoas e de entorpecentes.

No vídeo, abaixo, saiba mais sobre a realidade do país:

Fonte: CNBB


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