Redentoristas

Sacramento da Ordem: corpo, alma e coração entregues ao Pai Eterno

Quem é ordenado, recebe o dom do Espírito Santo, para continuar a obra redentora de Cristo na terra

 

Entre os sacramentos instituídos pela Igreja, está o sacramento da ordem, aquele em que o sacerdote consagra sua vida, corpo, coração e alma à missão de propagar a Palavra de Deus. Quem é ordenado, recebe o dom do Espírito Santo, para continuar a obra redentora de Cristo na terra.

 

De acordo com Pe. Bráulio Maria Pereira, Missionário Redentorista, é aquela virtude sagrada que os ministros recebem de nosso Senhor Jesus Cristo, para os serviços do culto, ou seja, a liturgia, os ritos sagrados da Santa Igreja e, também, para a salvação das almas. “A pessoa será realmente preparada e instituída, para realizar o Ministério Sagrado por nosso senhor Jesus Cristo e ela receberá uma marca indelével, ou seja, que nunca será removida da alma da pessoa”, explica.

Ele acrescenta que o sacramento da ordem é o chamado do Pai Eterno, para aqueles que anunciarão a Palavra. “A grande missão do sacerdote é de santificar, reger e a de ensinar. Assim como a santa Igreja possui esse papel dentro da sociedade humana, o sacerdote também traz para si, e recebe de Deus, esta missão de governar o povo que lhe foi confiado, de ensinar o caminho do céu e, de, também, santificá-lo com as sagradas cerimônias e os ritos da Santa Igreja”.

O sacramento possui três graus – diaconato, presbiterado e o episcopado – e permite a cada um, exercer sua vocação em nome de Cristo, a serviço do povo de Deus. “Quem quer seguir o caminho da ordem, entende que primeiro é que realmente tem uma vocação divina, que ele tenha sido chamado por Deus. Ou seja, ele deve perguntar a Deus se é de Sua vontade, que ele seja um sacerdote, um diácono, um padre ou um bispo”, diz Pe. Bráulio.

Chamado do Pai Eterno

Pe. Nildo Barbosa é um grande exemplo de quem recebeu o chamado de Pai Eterno. Missionário Redentorista, ele conta que ouviu o chamado de Deus ainda na infância: “Eu estava assistindo às missas pela TV. Aquilo foi me indagando, questionando, me fazendo começar a pensar em ser padre”.

Ordenado em 2012, ele já tem uma trajetória na vida cristã e se dedica ao serviço missionário. “É uma mistura de sentimentos, porque ao mesmo tempo em que é uma realização, é uma conquista, mas é a mudança para uma nova etapa de vida”, narra.

Ele ainda conta um fato engraçado, que aconteceu no início de sua vida religiosa: “quando eu estava no Mato Grosso, chegou uma pessoa na casa paroquial e disse que queria falar com o padre. Eu fui chamar o padre que morava comigo, meu superior, e disse que uma pessoa queria conversar com o padre. Ele me disse que eu também era padre. Então, demora a “cair a ficha”, por mais que a gente tenha estudado, vivenciado, feito retiro e tudo mais, é algo tão mágico. Levamos um tempo para assimilar. A realização é gradativa e nós vamos nos entregando e nos doando cada vez mais”, finaliza.

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