A data, segundo ele, deve ser vista por todos como a festa da esperança
O Natal do Senhor se aproxima e, neste período, é comum o aquecimento do comércio pela busca de presentes e, consequentemente, o aumento do consumismo pelas pessoas. Sobre isso, o Papa Francisco fez uma reflexão recentemente e orientou: “não deixemos que o Natal seja poluído pelo consumismo e pela indiferença”. A data, segundo ele, deve ser vista por todos como a festa da esperança.
“A árvore e o presépio apresentam-nos a atmosfera típica de Natal, que faz parte do patrimônio das nossas comunidades: uma atmosfera de ternura, partilha e intimidade familiar. Não vamos viver um Natal falso e comercial. Deixemo-nos envolver pela proximidade de Deus, pela atmosfera natalícia que a arte, a música, as canções e as tradições trazem aos nossos corações”, diz o Santo Padre.
Francisco acrescenta que a razão da nossa esperança é que Deus está conosco, Ele confia em nós e nunca se cansa de nós. “Ele vem habitar com os homens, escolhe a terra como sua morada para estar conosco e assumir as realidades onde transcorremos os nossos dias. Isto é o que o nos ensina o presépio”.
O Papa conclui dizendo que, no Natal, Deus revela-se não como Aquele que está nas alturas para dominar, mas como Aquele que se inclina, pequeno e pobre, para servir. A forma de se assemelhar a Ele é a de se rebaixar, de servir.
“Para que seja verdadeiramente Natal, não esqueçamos isto. Deus vem para estar conosco e pede-nos para cuidarmos dos nossos irmãos e irmãs, especialmente os mais pobres, mais fracos e mais frágeis, a quem a pandemia ameaça marginalizar ainda mais. Foi assim que Jesus veio ao mundo, e o presépio lembra-nos disso. Que Nossa Senhora e São José nos ajudem a viver o Natal desta forma”, finaliza o Papa.
Com informações do Vatican News