Bullying: alerta para crianças e famílias das Obras Sociais

De várias formas pedagógicas o assunto é tratado com o objetivo de orientar e prevenir a prática.

O bullying é um dos temas trabalhados nas Obras Sociais Redentoristas apoiadas pela Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe). De várias formas pedagógicas o assunto é tratado com as crianças e com as famílias para que fiquem sempre alertas na identificação de alguma suspeita de caso. No Programa Pai Eterno desta segunda-feira, 17, o bullying foi destaque. (Assista ao vídeo abaixo)

Segundo a psicóloga das Obras Sociais Redentoristas, Regina Marta Pereira, o bullying é um tipo de agressão sofrida com crianças ou adultos. “Acontece normalmente no ambiente de casa, escolar, onde tem gente em relação tem a possibilidade de acontecer o bullying. Ele pode acontecer no nível psicológico, físico, material e até sexual também”, ressaltou.

Discutir o bullying faz parte do planejamento anual das Obras Sociais. “Ele sempre acontece em uma esfera comportamental e pode começar com um intuito, uma brincadeira que pode ser de mau gosto porque o agressor às vezes até tem a intenção de fazer algo mais dinâmico, descolado, mas nem sempre quem está sendo agredido encara como algo tão legal. Os fatores que isso acarreta faz com que a pessoa que sofre comece a se sentir um pouco mais acuada, pode levar outros problemas psicológicos. Então, o bullying em si precisa ser um assunto ainda mais falado, trabalhado porque às vezes não temos a concepção do mal que ele pode trazer”, ressaltou o coordenador pedagógico das Obras Sociais Redentoristas, Naclayton Sousa.

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As consequências de uma pessoa que sofre o bullying podem ser a nível social, psicológico, físico e ainda a perda de algo comportamental. “Especificamente no ambiente escolar, por exemplo, as crianças que ainda estão em desenvolvimento psicológico podem atrasar na aprendizagem, às vezes a criança tem um isolamento, febre, falta de apetite, insônia, pode se tornar agressiva também. Então, é preciso estar bem atentos às mudanças de comportamento das crianças. Lembrando que o bullying pode acontecer em qualquer idade da nossa vida, mas nas crianças nós precisamos voltar a nossa atenção e dar informações de muitas coisas”, disse a psicóloga.

No combate ao bullying, a orientação é fundamental para que vítimas sejam identificadas. “Sendo criança ou adulto, precisamos mostrar as consequências que isso pode levar. A catástrofe que isso pode gerar porque o bullying pode levar até mesmo ao suicídio. A pessoa começa a viver em um mundo hostilizado e precisa buscar saída. Pode encontrar a saída errada, infelizmente. Então, o principal fator é aconselhar tanto o agressor quanto o agredido, de saber como lidar com cada situação”, pontuou o coordenador.

Nas Obras Sociais, as crianças aprendem que o bullying é algo ruim de forma de fácil entendimento. “Uma das maneiras que nós procuramos, inclusive neste ano, a partir do nosso projeto é proporcionar este espaço do seminário para discutirmos isso na linguagem das crianças. Então, todas as vezes que identificamos uma situação de bullying precisamos chamar as crianças. A família também precisa estar atenta, tanto para as crianças que são agredidas como também para os agressores. Sempre tivemos isso na história do mundo, mas agora que demos este nome. Tantas pessoas já sofreram e, por isso, se faz muito importante discutir o tema no ambiente escolar para ajudar as crianças a se desenvolverem da melhor maneira possível”, concluiu a psicóloga, Regina.

O Programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 7h45, com reapresentação às 10h45. Você pode acompanhar todas as edições pelo Canal Pai Eterno, no YouTube, e também assistir pelo portal paieterno.com.br, na página do Programa Pai Eterno.

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