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“Devemos respeitar as pessoas como são”, diz Dom Levi Bonatto durante Novena na Romaria do Divino Pai Eterno

Bispo convida os fiéis a meditarem sobre o sentido do amor, que é fonte de todas as virtudes

Dom Levi Bonatto, bispo auxiliar de Goiânia (GO)

Dom Levi Bonatto, bispo auxiliar de Goiânia (GO). Fotos: Rodolfo Cândido | TV Pai Eterno

A Novena Solene do quarto dia de Romaria do Divino Pai Eterno, foi presidida pelo bispo auxiliar da Arquidiocese de Goiânia, Dom Levi Bonatto. A celebração, animada pelo padre Welinton Silva, CSSR, aconteceu na noite de segunda-feira, dia 27 de junho, na Praça do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO), e reuniu milhares de romeiros.

“Recomeçar pelo amor” foi o tema central da celebração. O bispo associou a reflexão do dia, com a volta da romaria, de forma presencial, que acontece após dois anos de espera. “Se estamos recomeçando, é com muito amor no coração”, discorreu. Em seu sermão, Dom Levi pediu para que os participantes da celebração, de forma virtual ou presencial, rezassem nesta romaria, não só em intenção própria, como também pelos amigos e parentes.

Meditação sobre o amor

Os fiéis participantes da celebração foram chamados a meditar sobre o sentido do amor, que é fonte de todas as virtudes – que, por sua vez, não existem sem a caridade. “A caridade é um dom supremo, segundo São Paulo, sem o qual todos os outros dons se esvaziam e perdem o sentido”, discorreu.

Segundo o bispo, a virtude do amor cristão deve ser o motor que coloca em movimento todas as ações humanas. “Jesus ensina que a modalidade permanente da vida cristã é o amor. O parâmetro do amor cristão é o próprio Jesus; é preciso amar como Jesus”, acrescentou ele.

Baseado nas Cartas aos Romanos, Dom Levi explicou que, constantemente “fazemos maus juízos, demonstramos preconceitos, somos impiedosos diante dos erros”, mas isso é algo que precisa ser mudado. Devemos, segundo ele, “respeitar as pessoas como são e valorizar suas qualidades”, pois isso é demonstrar o amor pedido por Cristo.

Amor teologal

Outra fala de destaque, durante a novena, foi sobre o sentido do amor teologal: ilimitado, muito mais que um sentimento, mas uma decisão. “Ultimamente se vê escancarado muito ódio, sobretudo, nas redes sociais. O cristão deve viver o amor teologal. Neste aspecto, o amor ao próximo é um reflexo do amor que Deus mesmo nos dá”, apresentou .

A exigência de Jesus, conforme proferido por Dom Levi, é amar sobretudo os inimigos. “O limite do amor é o próprio amor. Não amamos os outros por serem estes ou aqueles, mas amamos por serem filhos de Deus”, alertou.

Além do amor ao próximo, Dom Levi falou sobre a necessidade da reconciliação, como forma de nos aproximar do Pai Eterno e desempenhar o amor pedido por Jesus. “Não podemos amaldiçoar ninguém, não podemos recusar nenhum tipo de reconciliação. Cristo nos pede que procuremos a reconciliação, ainda que tenha partido do outro. Sentir antipatia não é pecado, mas manifestar a antipatia é”, finalizou.

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