Inclusão e acessibilidade no trabalho

Afipe é exemplo de instituição que tem portadores de deficiência no quadro de colaboradores.

Hoje, 3 de dezembro, é o Dia Internacional do Portador de Deficiência e o Programa Pai Eterno exibiu uma reportagem especial.  A Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe) é um exemplo de  instituição que cumpre a lei que determina a inclusão e acessibilidade para colaboradores com deficiência. (Assista ao vídeo abaixo)

“Hoje, a Afipe tem uma preocupação em estar não somente obedecendo a cota para os portadores de necessidades especiais, mas ela também se preocupa com a questão da inclusão social, da humanização, e isso é bom também para empresa para a questão de compartilhamento de outras visões dessas pessoas, de experiências diversificadas”, declarou a gerente administrativa da Afipe, Akemi de Jesus Moribayashi.

Ainda de acordo com a gerente, a intenção é focar cada vez mais na humanização dessas pessoas com deficiência. “Queremos garantir um ambiente sempre acessível e inclusivo, com igualdade de oportunidade, condições justas e favoráveis de trabalho, igualdade na remuneração para trabalho de igual valor. E assim, beneficiamos a interação das pessoas deficientes com outras pessoas. Assim geramos um sentimento de cidadão produtivo”, completou.

Segundo o último senso do IBGE, o total de deficientes no Brasil chega a 45 milhões. O Jeferson Pereira Santos é um deles e é colaborador da Afipe. Cadeirante, ele afirme que as condições de acessibilidade da instituição atendem suas necessidades. “O melhor lugar onde eu poderia estar, porque me receberam muito bem, pensaram como seria minha convivência aqui com as pessoas. A inclusão da pessoa com deficiência física é muito importante pelo fato de abrir novas portas para a vida. Como e estudo, por exemplo. No meu caso, antes de começar a trabalhar eu não tinha nenhuma ideia de começar uma faculdade e logo depois que comecei a trabalhar eu comecei também a estudar. Isso é essencial na vida da pessoa, correr atrás de um futuro, de um final feliz”, disse.

Existe uma lei que impõe que empresas com mais de 100 funcionários que reservem de 2 a 5% das vagas para portadores de deficiência. “Pelos dados do Ministério do Trabalho, nós percebemos que no Brasil existe cerca de 600 mil vagas ociosas que poderiam ser ocupadas por pessoas com deficiência. Agora  pessoas com deficiência efetivamente trabalhando, nós ainda não chegamos a 400 mil, estamos em aproximadamente 350 mil, mas tempos um potencial de 600 a 700 mil vagas que poderiam ser ocupadas por pessoas com deficiência. Então, temos mais vagas abertas do que pessoas com deficiência devidamente ocupadas”, ressaltou Antônio José do Nascimento Ferreira, superintendente da Pessoa com Deficiência ou Mobilidade Reduzida da Prefeitura de Goiânia.

A Késia Cristina Pereira entrou na Afipe no início deste ano. Após sofrer um acidente, ela perdeu um dos braços. Segundo ela, foi bem recebida na empresa e encontrou todas as condições, mas ainda percebe que no mercado de trabalho ainda há muita desconfiança por parte de algumas pessoas. “Infelizmente tem essa discriminação ainda em questão de pessoas com deficiência. Hoje, quando surgem vagas reservadas por lei, são as vagas de pouca pretensão salarial, são vagas inferiores e acaba que isso é uma discriminação da qualificação e capacidade da pessoa”, disse.

Ela ainda deixou um conselho especial para todos os portadores de deficiência: “Não desistam do seu potencial. Que todos sigam som seus objetivos, todos nós temos capacidade de entrar no mercado, de entrar em uma empresa bacana. Somos todos capazes!”.

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