Evangelização

Igreja celebra Santa Mônica e Santo Agostinho

Mãe e filho representam para a Igreja o poder da oração na conversão dos pecados

A Igreja Católica celebra nesta sexta-feira, 27, Santa Mônica e amanhã, dia 28, Santo Agostinho. Ela nasceu no norte da África, em Tagaste, no ano 332, numa família cristã. Desde jovem Santa Mônica dedicou sua vida a ajudar os mais necessitados, visitando-os com frequência para levar conforto através das Palavras de Deus.

Apesar de muito cristã, Santa Mônica era casada com patrício, um pagão que muito a maltratava, porém ela encontrava consolo em suas orações. Deus, então, recompensou Santa Mônica, pois um ano antes da morte de seu esposo, ele em uma conversão sincera foi batizado e ela pôde testemunhar.

Ela teve três filhos, dentre eles Agostinho que foi sua grande preocupação, motivo de amarguras e muitas lágrimas. O coração de Mônica sofria muito com as notícias dos desmandos do filho e por isso redobrava as orações e penitências. Certa vez, ela foi pedir os conselhos do bispo, que a consolou dizendo: “continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas”.

As preces de Santa Mônica foram atendidas, e após anos de uma vida desregrada o filho se converteu ao Cristianismo, tornando um grande mestre em Teologia. Assim sendo, Mônica colheu os frutos de suas orações e lágrimas.

A mãe, fervorosa e fiel, nunca deixou de interceder com amor e ardor, durante 33 anos, e antes de morrer, em 387, ela mesma disse ao filho, já convertido e cristão: “Uma única coisa me fazia desejar viver ainda um pouco, ver-te cristão antes de morrer”.

Santo Agostinho

Filho de Patrício e Mônica, Agostinho era de grande capacidade intelectual, porém, preferia saciar seu coração e procurar suas respostas em paixões, como nas diversas correntes filosóficas, por isso tornou-se membro da seita dos maniqueus. Com a morte do pai,  procurou se aprofundar nos estudos da arte da retórica. Depois de passar em Roma, tornou-se professor em Milão, onde envolvido pela intercessão de sua mãe, hoje Santa Mônica, acabou frequentando, por causa da oratória, os profundos e famosos sermões de Santo Ambrósio. Até que, por meio da Palavra anunciada, a Verdade começou a mudar sua vida.

Quando na luta contra os desejos da carne, acolheu o convite: “Toma e lê”,  passou a encontrar na Palavra de Deus (Romanos 13,13ss) a força para a decisão por Jesus: ”…revesti-vos do Senhor Jesus Cristo… não vos abandoneis às preocupações da carne para lhe satisfazerdes as concupiscências”.

Santo Agostinho converteu-se com 33 anos, quando foi catequizado e batizado por Santo Ambrósio. Depois de “perder” sua mãe, foi para a África, onde fundou uma comunidade cristã ocupada na oração, estudo da Palavra e caridade. Isto, até ser ordenado Sacerdote e Bispo de Hipona, santo, sábio, apologista e fecundo filósofo e teólogo da Graça e da Verdade. Ele morreu aos 76 anos de idade, no ano 430.

 

 

Fonte: Afipe

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