Especial

No Dia Mundial do Enfermo, Papa convida para oração e proximidade

Rezar por aqueles que sofrem e por aqueles que trabalham ao lado deles, pede Francisco

Rezar pelos doentes, seus familiares, profissionais de saúde e colocar-se ao lado de quem sofre num caminho de caridade. Esses são alguns dos convites feitos pelo Papa Francisco para este 30º Dia Mundial do Enfermo, celebrado nesta sexta-feira, dia 11 de fevereiro.

Em sua mensagem para a data, divulgada em dezembro, Francisco refletiu sobre o tema “Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso” e o lema “Colocar-se ao lado de quem sofre num caminho de caridade”. Uma das indicações é considerar o doente acima da doença porque “qualquer abordagem terapêutica não pode prescindir da escuta do paciente, da sua história, das suas ansiedades e dos seus medos”.

“A misericórdia é, por excelência, o nome de Deus, que expressa a sua natureza não como um sentimento ocasional, mas como força presente em tudo o que Ele faz”, ressalta o Papa em sua mensagem.

“Deus é conjuntamente força e ternura”, sublinha o Papa, e assim, “Ele cuida de nós com a força de um pai e com a ternura de uma mãe, sempre desejoso de nos dar vida nova no Espírito Santo”.

Cuidado integral

Na audiência geral desta semana, o Papa lembrou da data, reforçando o convite de sua mensagem: “Gostaria de lembrar os nossos queridos doentes, para que todos possam receber atendimento médico e acompanhamento espiritual. Rezemos por esses nossos irmãos e irmãs, por suas famílias, pelos agentes de saúde e pastorais, e por todos aqueles que cuidam deles”, motivou.

Na última quinta-feira, Francisco enviou uma mensagem em vídeo ao Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, por ocasião da abertura da Webinar “Dia Mundial do Enfermo: significado, objetivos e desafios”.

O Papa refletiu sobre a experiência da doença que nos faz sentir frágeis e necessitados de outros. “A doença impõe uma questão de significado, que na fé é dirigida a Deus: uma questão que busca um novo significado e uma nova direção para a existência, e que às vezes pode não encontrar uma resposta imediata”.

E destacou a necessidade do cuidado integral da pessoa. “Nunca devemos esquecer a singularidade de cada pessoa doente, com sua dignidade e fragilidade. É a pessoa inteira que precisa de cuidados: o corpo, a mente, os afetos, a liberdade e a vontade, a vida espiritual… Os cuidados não podem ser dissecados, porque o ser humano não pode ser dissecado”

Fonte: CNBB


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