Apoio Espiritual

São Pio de Pietrelcina, rogai por nós!

Ele fez do ministério sacerdotal um instrumento da misericórdia do Pai e se tornou referência em relação ao Sacramento da Penitência

A Igreja celebra nesta quinta-feira (23/09) a vida de São Pio, nascido no dia 25 de maio de 1887, em Pietrelcina, na Itália. A virtude da fortaleza brilhou vigorosamente em sua vida e, logo cedo, ele compreendeu que o seu caminho haveria de ser o da Cruz. Durante muitos anos, experimentou, além dos sofrimentos das suas chagas, os sofrimentos da alma, que suportou com serenidade admirável, com profunda humildade e resignação.

Pe. Pio, a quem o Pai Eterno deu dons particulares e carismas, dedicou a vida sacerdotal a salvar as almas do pecado. Desde que foi transferido para San Giovanni Rotondo, viveu entre o confessionário e o altar. Por meio das intercessões do sacerdote junto a Deus, muitos homens e mulheres encontraram a cura para o espírito.

De acordo com o Pe. Giuseppe D’Onofrio, paróco e reitor do Santuário de Pietrelcina, naquela época não era permitido que sacerdotes jovens atendessem confissões. “Pe. Pio atendeu poucas confissões nos primeiros cinco anos. Mas, quando chegou a San Giovanni Rotondo, o Sacramento da Penitência era celebrado continuamente por causa do grande afluxo de peregrinos”, explica.

Era incontável o número de cristãos que o procuravam em busca de restaurar a vida. Os fiéis formavam longas filas. Estavam dispostos a viajar vários quilômetros e esperar por horas para ter não apenas a remissão dos pecados, mas também a palavra certa para transformar por completo a vida. Isso porque, uma vez absolvidos e reconciliados com o Pai Eterno, é possível retornar o caminhar sob a plena graça do Senhor. Afinal, o Sacramento da Confissão traz o perdão e a misericórdia, tanto que foi instituído pelo próprio Jesus Cristo.

“Quando recebeu os estigmas e a imprensa começou a falar disso, o povo começou a vir em grande número para San Giovanni Rotondo e a necessidade da confissão era grande. Pe. Pio era sempre disponível para todos”, relembra Pe. Giuseppe.

Segundo relatos, ele tinha o dom de ver dentro das almas dos penitentes. Tanto que era severo com os curiosos e mentirosos, e amoroso e compassivo com os verdadeiramente arrependidos. Por muitas vezes, quando entrava algum cristão no confessionário que ficava envergonhado com os erros cometidos, Pe. Pio listava um por um. Também ele era muito exigente e não tolerava quem ia se confessar sem estar com o coração aberto a Deus. O sacerdote era tão firme que chegou a negar a absolvição para vários fiéis quando via que não estavam arrependidos e em muitos casos, isso trazia ao coração deles o desejo de mudança de vida.

Esforço

O frei capuchinho nunca cansava de escutar as confissões. Passava horas atendendo os fiéis e se esforçava para fazer com que o penitente elevasse a alma ao Pai Eterno e se arrependesse dos erros cometidos, porque entendia todas as consequências dolorosas que causa o pecado.

Tanto que confessionário dele não era uma máquina de absolvições, mas um lugar de conversas. Pe. Pio fez do ministério sacerdotal um instrumento da misericórdia do Pai e se tornou referência em relação ao Sacramento da Penitência. Tanto que em uma visita apostólica a Pietrelcina e San Giovanni Rotondo, o Papa Francisco apresentou o santo como “apóstolo do confessionário”. A exemplo dele, que todos os filhos e filhas do Pai Eterno possam entender que o verdadeiro caminho da sabedoria é buscar o Senhor e por meio da Confissão encontrar a cura para o coração.

São Pio de Pietrelcina, rogai por nós!


Deixe o seu Comentário


Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site, e podem passar por moderação.

TV Pai Eterno

MATÉRIAS RELACIONADAS



Baixe o aplicativo Pai Eterno


Google Play
App Store
© Copyright, Afipe - Associação Filhos do Pai Eterno