Especial

Santa Dulce dos Pobres, o anjo bom do Brasil  

Sua vida foi de serviços aos pobres, aos doentes e aos mais necessitados.  

FOTO I Agência Santo Afonso

Hoje, a Igreja Católica celebra o dia de Santa Dulce dos Pobres, a primeira santa nascida no Brasil. Batizada com o nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, a santa nasceu no dia 26 de maio de 1914, na cidade de Salvador (BA). Ao tornar-se religiosa na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em 1933, passou a ser chamada de Irmã Dulce, em homenagem à sua mãe. Devido à sua grande atuação com os menos favorecidos, a religiosa ficou popularmente conhecida como o “Anjo bom da Bahia”.

Determinada e com uma fé inabalável, com apenas 13 anos, ela passa a acolher em sua casa mendigos e doentes. No ano de 1949, Irmã Dulce ocupa um galinheiro ao lado do Convento Santo Antônio, após autorização da sua superiora, com os primeiros 70 doentes.

Como freira, sua primeira missão foi ensinar em um colégio mantido pela sua congregação, em Salvador. Mas, o seu pensamento estava voltado para o trabalho social com os pobres.  Em 1959, é instalada a Associação Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) e, no ano seguinte, é inaugurado o Albergue Santo Antônio. Ela segue, ao longo dos anos, em diversas frentes para auxiliar os pobres, ao lado de operários e presos.

Atualmente, a organização conta com um perfil de serviços único no país, distribuídos em 21 núcleos que prestam assistência à população de baixa renda nas áreas de Saúde, Assistência Social, Pesquisa Científica, Ensino em Saúde, Educação e na preservação e difusão da história de sua fundadora. Em 1988, foi indicada para o Prêmio Nobel da Paz.

Papa

Irmã Dulce se encontrou duas vezes com o Papa João Paulo II – a primeira em 1980 e, depois, no ano de 1991. Da segunda vez, o Santo Padre fez questão de quebrar o rigor de sua agenda e foi ao Convento Santo Antônio visitar a religiosa baiana, que já encontrava doente, com problemas respiratórios.

Morte

Irmã Dulce faleceu cinco meses após o encontro com o Papa João Paulo ll, no dia 13 de março de 1992.  Milhares de pessoas foram se despedir dela no velório, que ocorreu na Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, em Salvador.

Canonização

Irmã Dulce foi canonizada pelo Papa Francisco, no dia 12 de outubro de 2019, no Vaticano, em decorrência ao reconhecimento da instituição dos dois milagres atribuídos à intercessão da Santa. Em 2001, orações em seu nome fizeram cessar uma hemorragia que já durava 18 horas, de uma mulher de Sergipe. Em 2014, um maestro baiano voltou a enxergar após 14 anos de cegueira.

Santa Dulce dos Pobres, rogai por nós!

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