São Liberato de Loro era um homem de tanta fé que no leito de morte recebeu a visita de Nossa Senhora para acolhê-lo. Sua intimidade com Deus até hoje é de grande inspiração para todos os católicos

Liberato nasceu na Itália e pertencia à nobre família Brunforte, senhores de muitas terras e muito poder. Mas o jovem Liberato ouviu o chamado de Deus e por sua grande devoção à Virgem Maria, abandonou toda a riqueza e conforto, para seguir a vida religiosa.

Ordenado sacerdote e desejando consagrar sua vida à penitência e às orações contemplativas se retirou ao pequeno e ermo convento de Sofiano. Ali vestiu o hábito da Ordem dos frades menores de São Francisco, onde sua vida de virtudes lhe valeu a fama de santidade.

Apesar de guardar o silêncio, São Liberato de Loro vivia alegre, entregue ao trabalho, penitência e à oração contemplativa. Ele caiu gravemente enfermo, ficando entre a vida e a morte, quando tinha apenas 45 anos. Nossa Senhora milagrosamente o visitou e consolou, quando estava em oração se preparando para a morte. Ao vê-la, ele experimentou o consolo e a alegria de alma e de corpo, e lhe suplicou em nome de Jesus, que o levasse para a vida eterna, se tivesse este merecimento. Chamando-o por seu nome, a Virgem Maria respondeu: “Não temas, filho, que tua oração foi ouvida, e eu vim para te confortar antes de tua partida desta vida”.

No século XV, o culto à Liberto de Loro era tão vigoroso, que as terras dos Brunforte, recebeu autorização para se chamar São Liberato. Inclusive o novo convento construído por ocasião da sua morte, ao lado do antigo de Sofiano. E construíram também uma igreja para conservar as suas relíquias, atualmente Santuário de São Liberato. Porém, só no século XIX, após um complicado e atrapalhado processo de canonização, é que o seu culto foi reconhecido pelo Papa Pio IX,. A festa de Santo Liberato de Loro foi mantida na data tradicional de 06 de setembro, quando suas relíquias foram solenemente transferidas para o altar maior do atual Santuário de São Liberato, na sua terra natal.