Semana Internacional do Migrante: sensibilização e acolhimento

“Solidariedade é a única resposta sensata”, afirma Papa Francisco

O Papa Francisco, desde maio, quando divulgou a mensagem intitulada “Forçados, como Jesus Cristo, a fugir”, vem encorajando a comunidade para um período de conscientização e sensibilização para o fenômeno migração. Nesta semana, de 14 a 18 de dezembro, no Brasil celebra-se a Semana Internacional dos Migrantes. 

De acordo com o Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH), o objetivo é “ampliar o debate sobre a inclusão dos migrantes e os benefícios que a migração bem gerida traz tanto para os migrantes quanto para as comunidades de acolhida”.  Infelizmente, na mesma proporção que aumenta a migração, aumenta também xenofobia.

Em notícia publicada no portal Cáritas no início de dezembro, Daniela Pantoja cita um trecho do Alto Comissariado das Nações Unidades para Refugiados (ACNUR) para definir a xenofobia: “atitudes, preconceitos e comportamentos que rejeitam, excluem e difamam as pessoas com base na percepção de que são estrangeiros à comunidade ou sociedade nacional”, ou seja, é a demonstração de ódio ao estrangeiro, ao migrante, com atitudes e comportamentos discriminatórios.

O texto ainda cita que muitos migrantes e refugiados são vítimas de discriminação, e tem dificuldade de exigir que seus direitos sejam respeitados. A falta de domínio da língua, de informação e até as questões culturais são as barreiras encontradas por essas pessoas.

A oração do Papa Francisco para o dia do Migrante e refugiado, inspirada no exemplo de José, pede “que confortamos e protegemos todos os irmãos e irmãs que, forçados por guerras, pobreza e carências, deixam a sua casa e a sua terra a fim de se lançarem ao caminho como refugiados rumo a lugares mais seguros. Neste sentido, é necessário acolher, estender a mão e ajudar, e não apontar o dedo e julgar. Que se possa estender a mão e contribuir para o recomeço dessas histórias de vidas.

Uma série de eventos online está acontecendo nesta Semana dos Migrantes. Para acompanhar e ter mais informações clique aqui. 

Pastoral do Migrante – Goiânia

Desde 2000 A Arquidiocese de Goiânia tem a Pastoral do Migrante com sede no Terminal Rodoviário. O objetivo é atender quem chega de fora e precisa de uma informação, acolhimento, ajuda para ler alguma coisa, alimentação e oração.  O serviço é oferecido de segunda a sexta-feira, das 14h às 18h, com a colaboração de seis voluntárias, que são religiosas e leigas, que se dedicam a ajudar o próximo

O trabalho é desenvolvido por meio de diversas atividades: encaminhamento para casas de acolhida e albergues, fornecimento de alimentos e roupas, compra de passagens para voltar à terra natal ou tratamento médico e, também, a escuta atenta de uma palavra amiga, de acordo com os valores evangélicos. Em reportagem especial no site da Arquidiocese, Irmã Glória Dal Pozzo, coordenadora do projeto, afirma que atividade da pastoral junto aos imigrantes cresceu e muito. “O volume de atendimentos aumentou com a chegada dos haitianos, seguida de africanos e, ultimamente, reforçada com os venezuelanos”, destacou a religiosa.

 

 

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