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Amar a Deus sobre todas as coisas: decisão que conduz ao Pai

O Jornal Santuário iniciou neste mês uma série de reportagens sobre os Dez […]

O Jornal Santuário iniciou neste mês uma série de reportagens sobre os Dez Mandamentos falando sobre o primeiro mandamento da Lei de Deus: “Eu sou o Senhor teu Deus não terás outro deus além de mim”, que é mais conhecido como “Amar a Deus sobre todas as coisas”. E é este amor que faz com que o Senhor seja realmente o único Deus na vida da pessoa que se deixa conduzir pela vontade do Pai.

O Missionário Redentorista, padre Natalino Martins, explica que o primeiro mandamento é o que dá referência à magnitude e à grandeza de Deus, por isso é considerado o maior dentre os demais. “Ele tem por si a dinâmica que nos favorece ver e compreender que tudo está abaixo de Deus. Em outras palavras, podemos entender a sutileza da verdade contida nesta expressão tão importante que é o primeiro dos mandamentos. Nele vemos escancarada a oportunidade de observarmos todas as coisas como sendo Sua criação”, destaca.

Ele lembra que todos os mandamentos nos remetem a uma realidade de reconhecimento da grandiosidade de Deus como Aquele que cria, cuida e salva. No entanto, o primeiro deles é bem contundente em afirmar que o Pai criador deve ser colocado em evidência. “Não que Deus precise de nossa adesão para ser o Criador, ou para ser visto como Aquele que tudo fez. Mas é uma forma de agradecermos a Ele que tudo fez por amor a nós”, frisa o sacerdote.

De acordo com o Missionário Redentorista, a melhor maneira para se cumprir este mandamento é expressar o seu amor a Deus, por meio de atitudes realizadas no cotidiano. “Esta oportunidade nos é dada a partir da observação que nos é presenteada, no Antigo Testamento, pelo livro do Gênesis no relato da criação: ‘Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher’. [Gen 1,27] A ideia de amar o semelhante vem da observação sensata e clara deste relato que nos inspira a sermos mais cuidadosos quanto à presença velada de Deus em cada pessoa”, relata Pe. Natalino.

O sacerdote acrescenta ainda que no Novo Testamento, Jesus fortalece o desejo do Pai, imprimindo em sua própria vida o significado dos mandamentos que são traduzidos por meio de suas ações. Especialmente quando Ele nos ensina a amar o próximo como a nós mesmos. “Esta condensação de todos os mandamentos se torna mais exigente, nos impele a agirmos com os outros da forma que agimos conosco. E, diante dessa proposta de Deus em Jesus, em primeiro lugar, devemos ter o conceito do amor de Deus e Seu desejo em nós, para depois irmos ao encontro das outras pessoas e as amar, as respeitar, as considerar como portadoras de coisas do céu”, diz.

O Missionário Redentorista completa dizendo que “o que entendemos e sentimos como amor a Deus deve ser traduzido em obras e palavras aos irmãos e irmãs que convivem conosco. Por isso, quem ama a Deus sobre todas as coisas e também a si mesmo, não vai desrespeitar Deus colocando-O a prova. Não vai deixar de viver a essência dos dias especiais deixados como dias de culto e reparação, ou seja, santificar as festas. Irá honrar com gestos felizes e amorosos aqueles que com generosidade o trouxe ao mundo, a mando de Deus. Não vai matar ninguém; ou sequestrar afetos que não lhes pertencem; não irá roubar; nem levantar falso testemunho; ou desejar o que não lhe pertence”.

Os mandamentos da Lei de Deus

Os Dez Mandamentos se resumem em “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos”. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) os separa em dois capítulos.

1º: “Amarás o Senhor teu Deus com todo teu coração, com toda tua alma e com todas as tuas forças”, que se refere aos três primeiros mandamentos: 1) Eu sou o Senhor teu Deus não terás outro Deus além de mim, 2) Não invocar o Santo Nome de Deus em vão, 3) Santificar os Domingos e Festas de Guarda.

2º “Amarás o Teu próximo como a Ti mesmo”, ao qual estão relacionados os sete mandamentos restantes: 4) Honrar Pai e Mãe, 5) Não Matar, 6) Não cometer o Adultério, 7) Não roubar, 8) Não levantar falsos testemunhos, 9) Guardar castidade nos pensamentos e nos desejos, 10) Não cobiçar as coisas alheias.

Dessa forma, “os Mandamentos constituem um corpo harmônico representante da vontade Dele. E, por ser harmônico e indissociável transmite um propósito de unidade. Um interligar-se ao outro mandamento, dando a forma e característica intrínseca da relação íntima da totalidade”, explica Pe. Natalino Martins.

O Missionário Redentorista lembra que desde o Sinai até os tempos de hoje somos conduzidos por mandamentos inspirados por Deus. Ainda de acordo com o sacerdote, é justamente a partir da instituição dos Dez Mandamentos que se tem a ideia da apresentação de Deus, na certeza de sua presença como um Pai que ama, orienta e conduz seus filhos e filhas. Em outras palavras, reforça Pe. Natalino, “podemos considerar que a implantação ou a referida expressão ‘instituição’ é o mesmo que dar largada à corrida para a realização dos sonhos de Deus em forma de normas e condutas amorosas no mundo”.

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