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Uma atitude que ajuda a quem precisa

Pessoas trabalham nas ruas e contam com a contribuição de motoristas e pedestres para sua sobrevivência.

DESTAQUE_ATITUDE_2017_01_16_005O quadro “Atitude Cristã”, exibido no Programa Pai Eterno desta segunda-feira, 16, mostrou que muitas pessoas trabalham nas ruas e contam com a ajuda dos motoristas e pedestres para conseguirem uma renda. O trabalho é árduo, mas graças à contribuição de quem se comove ou precisa dos serviços, a recompensa é boa. (Assista ao vídeo abaixo)

Com a bandeja carregada nas mãos, o vendedor Alan Júnior vai passando pelos carros. Ele é um garçom das ruas. Com a roupa bem alinhada, ele trabalha todo dia no movimentado trânsito da capital de Goiás, Goiânia. Até pouco tempo ele trabalhava em um restaurante, até que perdeu o emprego, e então teve que se reinventar. Hoje ele continua servindo as pessoas, e o melhor, trabalhando para si mesmo. “Eu tive que arrumar uma maneira de vender alguma coisa. E o lucro está muito bom, porque rende 100, 120 reais por dia”, contou.

DESTAQUE_ATITUDE_2017_01_16_003O Ézio Rodrigues é profissional autônomo e sempre compra água do Alan. Segundo ele, a tática de trabalhar bem vestido está funcionando. “A aparência boa, o traje ajuda. Atende a gente bem, a higiene também conta muito”, comentou.

Assim como o Alan, milhares de pessoas nas maiores cidades do Brasil ganham a vida trabalhando nas ruas. O Adilson Batista de Morais também é vendedor e está há 18 anos na luta, de segunda a sábado, faça chuva ou faça sol. “Eu comecei a trabalhar assim, pois empregado eu ganhava pouco. Só um salário, um salário e meio que não dava pra nada. Então, eu resolvi trabalhar no sinal e começou dar certo. Comecei vendendo água, e depois eu passei para o carregador, pipoca, raquete”, relatou.

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DESTAQUE_ATITUDE_2017_01_16_002Na rua se vende de tudo. Produtos de uso pessoal, frutas e até o tradicional pequi goiano. Aliás, se tem uma coisa que as pessoas compram muito na rua é comida. A vendedora Lu Marques madruga todo dia para vender seus biscoitos acompanhados pelo tradicional cafezinho. Ela era empregada doméstica e o primeiro sonho de vida ela já realizou, trabalhar para si própria. O segundo, ela está buscando: “Uma casa”, afirmou.

Na rua também tem arte. O Leonardo e a Mariela são venezuelanos. Estão no Brasil há um ano. O pequeno Ezequiel, de seis meses, nasceu aqui no Brasil. Eles estão sempre juntos na luta pelo pão de cada dia. “Tem muitos motivos pelos quais eu estou me esforçando e fazendo um trabalho melhor na rua para que o povo reconheça o meu trabalho. As pessoas me acolhem muito bem, e eu sou muito agradecido”, afirmou o artista Leonardo Galveiz.

DESTAQUE_ATITUDE_2017_01_16_001Mesmo trabalhando na rua, Leonardo contou que busca melhorar a cada dia. “Me motiva e quero evoluir na escola de circo, especializando em acrobacia do solo, no equilíbrio, e outras atividades a base dos malabares, que são as manipulações”, comentou.

O trabalho digno e honesto é bem visto aos olhos do Pai Eterno. E trabalhar nas ruas não é fácil. Por isso, quem ajuda, com certeza tem uma atitude fraterna para contribuir com quem está mostrando o que sabe fazer. “Ajudo porque é um incentivo à arte”, afirmou o técnico em mecânica, Walter Martins.

O Programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 7h45, com reapresentação às 10h45. Você pode acompanhar todas as edições pelo Canal Pai Eterno, no YouTube, e também assistir pelo portal paieterno.com.br, na página do Programa Pai Eterno.

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