Especial

Corações ardentes, pés a caminho!

Dom José Gislon Bispo de Caxias do Sul (RS) Estimados irmãos e irmãs […]

Dom José Gislon
Bispo de Caxias do Sul (RS)

Estimados irmãos e irmãs em Cristo Jesus! No mês de agosto, Mês Vocacional, queremos colocar diante do Senhor, em nossas orações, o sagrado dom da vocação, que Deus concede aos homens e mulheres para que possam fazer uma escolha vocacional e abraçar um estado de vida. Toda vocação é vista e recebida como dom de Deus. A Igreja católica lembra e celebra neste final de semana o dia do Padre, a graça da vocação ao sacerdócio ministerial.  

O padroeiro dos Padres é um sacerdote francês, São João Maria Vianey (1786-1859), que por quarenta anos foi “cura”, isto é, responsável pela pequena comunidade de Ars. Naquele pequeno vilarejo, viveu intensamente a sua vocação e missão. Atraia multidões de pessoas de todos os extratos sociais, com suas catequeses, e exercendo exaustivamente o ministério da reconciliação. Homem de austera penitência, soube unir à profunda vida interior, centrada na Eucaristia, um generoso trabalho caritativo. O seu fecundo ministério pastoral se alimentava numa intensa comunhão com o Senhor, que o envolvia com o manto da compaixão pelos pecadores, pelos pobres e por todos aqueles que queriam ser tocados pela ternura e pela misericórdia do Pai. 

Como Igreja, comunidade de fé, queremos demonstrar nosso reconhecimento e nossa gratidão aos nossos sacerdotes, porque eles fazem viver e resplandecer a Igreja, não só pelo que fazem, mas também pelo que são. A Igreja deve muito aos sacerdotes e, por essa razão, deve amá-los, apoiá-los, reconhecer seu serviço e sua dedicação; animá-los quando estão cansados, doentes ou desanimados; alegrar-se com eles quando seu ministério floresce e frutifica, oferecer-lhes sempre, na medida do possível, as condições necessárias para viver com dignidade e eficácia sua vocação e missão. 

O ministério pastoral é uma empresa fascinante, mas árdua, sempre exposta à incompreensão e à marginalização, e, sobretudo hoje, ao cansaço, à desconfiança, ao isolamento e por vezes à solidão. Mas sabemos que a Igreja caminha em grande parte com os pés dos sacerdotes. Quando eles param, a Igreja tem dificuldades de caminhar. Quando eles se movem, a Igreja se move. 

Que o Cristo sacerdote e Senhor da messe desperte os corações dos nossos jovens, para que possam abraçar a vocação sacerdotal com amor e solicitude, tendo presente as necessidades da Igreja, Povo de Deus a caminho da casa do Pai.


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