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Setembro Amarelo: como incentivar as pessoas a procurarem ajuda?

Mês de conscientização sobre a prevenção ao suicídio

Reprodução: Freepik

O mês de setembro é dedicado à Bíblia pela Igreja Católica, mas também é realizado o movimento “Setembro Amarelo”, uma campanha de conscientização sobre a prevenção ao suicídio. Idealizada ainda no final de 2014 por várias entidades, teve sua primeira edição em 2015. Desde então, o movimento vem crescendo e, este ano, traz o tema “Acolher é cuidar”.

Nesse sentido, a Igreja Católica atua com uma escuta ativa por meio das pastorais, oferecendo apoio pastoral e orações às famílias enlutadas e àquelas que estão enfrentando tormentos pessoais. As pastorais também promovem o acesso à assistência médica e psicológica para quem está sofrendo com problemas de saúde mental.

Dados sobre suicídio
Este é um importante problema de saúde pública, com impactos na sociedade como um todo. De acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama – ou guerras e homicídios.

Entre os jovens de 15 a 29 anos, foi a quarta causa de morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Trata-se de um fenômeno complexo, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, sexos, culturas, classes sociais e idades.

Segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde, divulgados pelo Ministério da Saúde em setembro de 2022, entre 2016 e 2021 houve um aumento de 49,3% nas taxas de mortalidade de adolescentes de 15 a 19 anos, chegando a 6,6 por 100 mil, e de 45% entre adolescentes de 10 a 14 anos, chegando a 1,33 por 100 mil.

Alguns países colocaram a prevenção ao suicídio no topo de suas agendas, e outros permanecem sem comprometimentos. Atualmente, apenas 38 países são conhecidos por terem uma estratégia nacional de prevenção.

Apoio da Igreja
Para ajudar as pessoas que sofrem com depressão e ansiedade, a Igreja atua com o intuito de quebrar tabus e promover diálogo e conscientização sobre o tema, principalmente em comunicação com grupos de jovens, pastorais e em celebrações. Ações como essas podem, sim, ajudar a salvar vidas.

Em paralelo aos tratamentos, estudar a Bíblia é uma forma de se conectar com o Divino Pai Eterno. Por meio do Evangelho, é possível encontrar respostas que acalmam a alma. Como em Salmos – 119: “Minha alma chora de tristeza; confortai-me segundo vossa palavra”.

Deus ouve o seu choro e entende o seu sofrimento. Se está sofrendo, converse com o Pai, coloque-se a rezar, o relacionamento com Deus é algo transformador. No Evangelho de João – 16.33, Jesus pede aos seus discípulos para que confiem no Senhor, pois todos passam por momentos difíceis, mas a alegria há de chegar. “Eu vos disse essas coisas, para que tenhais paz em mim. No mundo tereis de sofrer; mas tende confiança: eu venci o mundo”.

A depressão não é falta de fé, é uma patologia que adoece o comportamento e a vontade de cada indivíduo, e que deve ser tratada com profissionais capacitados.

Papa Francisco reza pelas pessoas sobrecarregadas
Em 2021, Papa Francisco, por meio da Rede Mundial de Oração do Papa, expressou solidariedade a todas as pessoas que se sentem sobrecarregadas em seu dia a dia, principalmente em casos de depressão e pediu para que essas pessoas recebam o atendimento necessário.
“A tristeza, a apatia, o cansaço espiritual acabam dominando a vida das pessoas que estão sobrecarregadas com o ritmo de vida atual”, e completou dizendo que é “imprescindível acompanhamento psicológico”.


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