Você já deve ter visto os Missionários Redentoristas usando um rosário com o hábito durante as celebrações. O uso vem do fundador da congregação do Santíssimo Redentor, Santo Afonso Maria de Ligório. Mesmo antes de se entregar inteiramente para a vida religiosa, Afonso já era um apaixonado pela Virgem Maria, tanto que a chamava de Mãe.

No dia em que decidiu deixar a carreira de advogado para servir a Deus como sacerdote, Santo Afonso passou por uma imagem de Nossa Senhora das Mercês, e ali deixou o seu espadim, já que a partir de então faria do evangelho o seu grande aliado.

Ele consagrou sua vida e as missões redentoristas a Nossa Senhora, e por isso até hoje os Missionários carregam o rosário no hábito, mostrando o carinho e devoção que têm pela Santa Mãe. Uma outra curiosidade, é que o rosário é colocado na roupa de modo que fique em formato de uma letra M, a inicial de Maria. No hábito redentorista há símbolos particulares, como as medalhas.

A primeira delas carrega de um lado a imagem de Santo Afonso, e do outro o Santíssimo Redentor, com os dizeres: “A redenção junto dele é copiosa”. No início do rosário existe ainda mais uma medalha, que fica antes da contemplação dos mistérios; nela os Redentoristas carregam a imagem de Maria, que pode variar de acordo com o missionário.

O rosário sobre o hábito é como qualquer outro, formado pelos seus quatro terços, sendo assim 20 dezenas, totalizando 200 ave-marias. Que a Santa Mãe, sempre lembrada, continue protegendo e guardando cada redentorista e os guiando em todas as missões.