Ao libertar, Jesus deseja que ali reinem o amor, a alegria, a mansidão
Da Redação, com Vatican News
Papa Francisco comentou o Evangelho para milhares de fiéis reunidos na Praça São Pedro, no último fim de semana. O Pontífice disse que Jesus liberta uma pessoa possuída por um espírito mal. “Assim faz o diabo, quer possuir para nos aprisionar a alma. E nós devemos estar atentos às amarras que nos sufocam a liberdade, porque o diabo sempre nos tira a capacidade de escolher livremente”, comentou Francisco.
Algumas situações que acorrentam o coração foram abordadas pelo Papa, ao dizer que as dependências, os modismos e a idolatria do poder tornam as pessoas escravos, sempre insatisfeitos, levando ao consumismo e ao hedonismo, que mercantilizam as pessoas e comprometem as relações, gerando inclusive conflitos armados.
Jesus é o caminho para libertar a humanidade de todas as amarras, com um detalhe: “jamais dialogue com o diabo. Jesus liberta do poder do mal, mas – estejamos atentos -, expulsa o diabo, mas não dialoga com ele. Jamais Jesus dialogou com o diabo. E quando foi tentado no deserto, as respostas de Jesus eram palavras da Bíblia, nunca o diálogo. Irmãos e irmãs, com o diabo não se dialoga! Cuidado: com o diabo não se dialoga, porque se você começar a dialogar, ele vence. Sempre. Cuidado”, enfatizou Francisco.
Chame por Jesus
O Pontífice finalizou dizendo que quando se sentir tentado e oprimido, chame por Jesus, invocá-lo onde as correntes do mal e do medo apertam mais forte. Segundo Francisco, “o Senhor deseja repetir ao maligno: saia, deixe em paz aquele coração, não divida o mundo, as famílias, as comunidades. Deixe as pessoas viverem serenas, para que ali floresçam os frutos do meu Espírito, não os seus, assim diz Jesus”.
Ao libertar, Jesus deseja que ali reinem o amor, a alegria, a mansidão, e no lugar de violências e gritos de ódio, haja liberdade e paz, respeito e cuidado para todos”, explicou o Santo Padre que propôs alguns questionamentos aos fiéis: “eu quero realmente me libertar daquelas amarras que me apertam o coração? E depois, sei dizer ‘não’ às tentações do mal, antes que se insinuem na alma? Por fim, invoco Jesus, lhe permito agir em mim, para curar-me por dentro?”.