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Eventos climáticos estão cada vez mais intensos

Diante dos casos extremos, se faz necessário o cuidado com a Casa Comum

O clima mundial segue em constante mudança. Os extremos climáticos têm sido cada vez mais frequentes e intensos. Enquanto alguns lugares sofrem com secas extremas, outros lidam com tragédias provocadas pelo excesso de chuvas, como as que ocorreram no Rio Grande do Sul e no Maranhão. Diante dessa situação, é necessário repensar como vivemos no mundo.

Para o doutor em educação e sustentabilidade, Edson Grandisoli, ações devem ser tomadas para reverter imediatamente os problemas ambientais. “Ações individuais, aquelas que realizamos em nossa casa, nosso trabalho e, fazer uma gestão melhor dos recursos como economizar água, energia elétrica e todas as ações do ponto de vista econômico para o dia a dia. Além de uma gestão melhor dos resíduos”, explica Edson.

Gestos coletivos concretos devem estar alinhados às ações individuais, como inspirar os familiares, vizinhos e colegas de trabalho a mudarem determinadas atitudes. Já na esfera política, eleger governantes que efetivamente valorizam as questões do meio ambiente e sustentabilidade.

O mundo passa por uma altíssima extração dos recursos naturais do planeta, sendo uma economia linear. Por isso, muitos especialistas defendem uma economia circular. Que repensa a quantidade de recursos e como retirá-los da natureza. Como também, fazer uso de produtos que tenham destinos de reciclagem ou várias formas de uso.

Vamos cuidar da Casa Comum?
Hoje, tudo está conectado, o mundo vive o auge da cultura da informação e das tecnologias de ponta. Por isso, a ecologia deve ser integral, não uma espécie de ambientalismo superficial ou aparente. A capacidade de cuidar de tudo o que existe, é algo que transcende como ecologia ambiental, econômica, social e cultural.

É necessário investir e incentivar a cultura de uma ecologia do homem, que por sua vez deve se traduzir em uma ecologia da vida cotidiana, aquela que se preocupa com o bem comum e a justiça entre as gerações.

O cuidado com a Casa Comum necessita urgentemente de uma mudança coletiva para buscar uma nova solidariedade universal. Porque a poluição, as mudanças climáticas, as questões hídricas e a perda de biodiversidade estão ameaçando a sustentabilidade da Criação. Para defender essas posições e manter a ética do cuidado, Papa Francisco evoca o cuidado com nossa Casa Comum como uma redescoberta da espiritualidade.


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