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Carceragem é lugar de dores que preserva atrás de suas fortalezas os mais tórridos e destrutivos tipos de pensamentos e maquinações. Local de desamparo, injustiças, enganos e traições, vergonha, fracasso e muitas outras concepções, são geradas nas prisões. Por isso, oferecer acolhimento e amor para aqueles irmãos e irmãs privados de liberdade é uma das missões da Pastoral Carcerária.

De acordo com o coordenador Estadual da Pastoral Carcerária da Bahia, padre Antônio Pires, as ações realizadas pela pastoral mostram o rosto misericordioso de Deus. Os trabalhos são desenvolvidos por meio de “inúmeros agentes de 23 dioceses, que atuam constantemente junto aos irmãos e irmãs privados de liberdade. Levamos restituição da dignidade da pessoa no processo de ressocialização”, explica o coordenador da pastoral.

As ações desenvolvidas partem do princípio da presença da Igreja com celebrações, com acompanhamento de sacramentos e também com momentos de espiritualidade. Além de prestar assistência jurídica para as pessoas que não contam com essa representação junto aos órgãos competentes do judiciário.

Um trabalho que necessita de voluntários para ser realizado. Se você se identifica com essa causa, contribua com a Igreja Católica, ajude nas missões aos mais necessitados. “A proposta de Jesus é de ir ao encontro dos irmãos privados de liberdade e reconhecer neles o rosto de Cristo”, afirma padre Antônio.

Todo o serviço da Capelania Carcerária é um canal de consolo que vem dos Céus para aqueles que sofrem. É a manifestação do amor de Deus aos que estão encarcerados. A Bíblia revela isto em algumas passagens e alerta para o compadecimento com os encarcerados.

A Capelania Carcerária leva ao preso a esperança que só há em Jesus Cristo, ajudando pessoas que passam por problemas emocionais a encontrarem abrigo em Deus. Os trabalhos desenvolvidos pela Igreja Católica mostram o ministério concedido pelo Espírito Santo para alcançar pessoas em nome de Jesus.