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Encantar a Política: arcebispo de Belém fala sobre o lugar da política na vida cotidiana

“O papel da política é criar condições de diálogos na busca de soluções para a vida do povo”, Dom Alberto Taveira

IMAGEM: Agência Santo Afonso

O domingo, 2 de outubro, será um dia especial e de grande responsabilidade. A Igreja no Brasil tem consciência dessa importância e apoia às iniciativas de vários organismos católicos que formataram e executam o projeto Encantar a Política.

Hoje, refletindo sobre diferentes campos da política como amor social, seguindo o ensinamento do Papa Francisco, o arcebispo de Belém, no Pará, Dom Alberto Taveira, falou sobre o lugar da política na vida cotidiana, e levantou questões sociais que não podem ser ignoradas.

“A política é uma das expressões mais importantes e bonitas da caridade, é o modo de amar o próximo. Mas precisa ser baseada no princípio que está como o primeiro dentro da doutrina social da igreja, que é o bem comum, a valorização da pessoa humana. O papel da política é criar condições de diálogos na busca de soluções para a vida do povo. Encantar a política para nós como igreja, significa buscar melhores caminhos, aprender a dialogar, valorizar todas as pessoas e a contribuição que cada uma delas pode oferecer”, esclarece Dom Alberto Taveira.

Este é um momento muito importante para a tomada de decisões políticas, a omissão da Igreja seria uma falta grave. Por isso, listamos algumas indicações práticas para a participação ativa no processo eleitoral: observe os candidatos, assista debates e verifique se os planos apresentados são aceitáveis; questione quem se apresenta como pessoa religiosa, mas que não coloca seu mandato a serviço dos setores sociais mais esquecidos pelas políticas sociais; quem tem uma prática de compromisso com as lutas populares e dos setores marginalizados; valorize candidaturas que representem setores e identidades que estão sub-representadas nos parlamentos, por exemplo: indígenas, afrodescendentes (negros e negras, quilombolas), mulheres, minorias discriminadas, trabalhadores e trabalhadoras, desde que sejam pessoas atuantes em suas lutas emancipatórias em sintonia com um projeto de sociedade de Justiça, Paz e Integridade da Criação.

Acompanhe até sexta-feira, dia 30 de outubro, as orientações éticas inegociáveis, e a busca pela Justiça e pelos Direitos como o fundamento da Paz no mundo.

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