Ajudar o próximo

Solidariedade na pandemia

Voluntários se reúnem para distribuir lanches para familiares e profissionais de saúde que estão na luta contra o coronavírus

É por meio da solidariedade que Deus se faz presente entre nós. Foi com esse olhar fraterno e repleto de esperança que membros da Sociedade São Vicente de Paulo, em Manaus, criaram o projeto Doutores da Caridade. Uma iniciativa que busca dar suporte aos pacientes, familiares e profissionais da saúde que estão lutando contra o coronavírus, dando a eles alimentação nesse momento tão doloroso.

De acordo com a secretária da conferência Santa Cecília, Carla Andréia, o objetivo é levar alimento de qualidade a essas pessoas. “Como é conhecido em rede nacional, Manaus passou por um período mundo difícil e estamos revivendo isso em março. Então, abraçamos a ideia de distribuir lanches na porta dos hospitais, para as famílias que estão esperando e os profissionais de saúde, porque nessa correria, eles não tinham tempo nem de se alimentar direito”, explica.

 

Além de oferecer conforto nesse momento de espera, o grupo voluntário ainda fornece cestas básicas para 20 famílias que estão em situação de vulnerabilidade. O projeto teve início em Janeiro deste ano e acontece mensalmente na porta dos principais hospitais da capital amazonense. Segundo os organizadores, são distribuídos, em média, 500 lanches por mês, sendo toda a estrutura mantida por meio de doações.

“A gente criou uma conta virtual por ser mais difícil de ir na casa buscar,  por conta da pandemia, e os depósitos são feitos ali por todos que querem ajudar a gente. E assim conseguimos fazer a distribuição dos alimentos”, diz Carla Andréa.

O projeto é coordenado pela Conferência de Santa Cecília, vinculado ao Conselho Particular de Santa Rita de Cassia, com o apoio do Conselho Central de Manaus e a parceria das Unidades Vicentinas de Manaus. Um trabalho missionário que leva ajuda a quem precisa, mas que também promove de forma concreta os ensinamentos de Jesus em Seu amor ao próximo.

“Hoje eu tenho 51 anos e comecei no voluntariado na Sociedade São Vicente de Paulo, o projeto é dos vicentinos. É bonito e prazeroso a gente poder doar um pouco do nosso tempo para aquelas pessoas que estão passando um momento tão difícil. Chamo as pessoas a se juntarem a nós, as vicentinos no Brasil, é um trabalho bonito. Não custa nada, basta ter disponibilidade e amor por aquilo que faz”, conclui.

 

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