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Covid-19:  perigos da nova subvariante BQ.1

Número de testes positivos para Covid-19 aumentaram em outubro

IMAGEM: Agência Santo Afonso

A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem realizado monitoramento contínuo das variantes do coronavírus. As novas sublinhagens já foram encontradas em algumas cidades brasileiras, como a subvariante BQ.1 que levou a óbito uma mulher em São Paulo, no dia 17 de outubro.

A nova onda que já foi vista na Europa e nos Estados Unidos aparentemente está chegando ao Brasil. O número de testes positivos cresceu expressivamente em todo país. De acordo com o médico infectologista, Marcelo Daher, a nova subvariante BQ.1 da Ômicron é mais contagiosa e capaz de transpor a barreira do sistema imunológico, mas a letalidade é baixa.

Indícios apontam para um aumento ainda maior de casos em janeiro e fevereiro de 2023, devido aos eventos do Campeonato Mundial de futebol e festividades de fim de ano. Segundo o Analista de Saúde da SMS de São Paulo, João Gregório Neto, é importante que as pessoas tomem as vacinas de reforço conforme recomendado pelo Ministério da Saúde.

“As vacinas continuam sendo o principal mecanismo de prevenção da gravidade da doença. Elas impedem os sintomas graves e, com isso, não pressionam o sistema de saúde”, relata João Gregório, que ressaltou ainda que a volta à normalidade após isolamento só foi possível mediante a imunização.

No momento, deve-se redobrar a atenção na prevenção. “O uso da máscara em locais fechados, no transporte público, em locais onde tem movimentação de muitas pessoas. Precaver para não precisar retornar ao estado de isolamento como no início da pandemia”, explica o infectologista Marcelo Daher.

Dentro desse cenário, é importante cuidar da saúde mental. De acordo com o psicólogo Hélio Benito, as pessoas devem ficar atentas aos gatilhos mentais, que diante de uma nova onda possam adquirir algum transtorno.

Gravidade da doença

Até o momento, não há dados epidemiológicos que sugiram um aumento na gravidade da doença devido à infecção pela BQ.1. Os sintomas são praticamente os mesmos da Covid-19: coriza, febre, dor de garganta, e sintomas mais leves, especialmente por que as pessoas já estão vacinadas, a maioria delas com esquema pelo menos com duas doses. Segundo os especialistas, ainda não foi possível observar um aumento no número de internações.


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