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Ministério de Catequista: novo documento da CNBB atualiza considerações e critérios

A missão dos catequistas é mostrar que os caminhos ensinados por Jesus Cristo são os melhores

Reprodução / freepik

Cabe às Conferências Episcopais a indicação dos critérios e o itinerário formativo, sendo assim, a Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) preparou um Documento com considerações e critérios a serem colocados em prática na Igreja no Brasil. Tudo feito de acordo com a indicação do Papa Francisco ao ministério de catequista.

O Documento foi aprovado pelo episcopado brasileiro durante a 59ª Assembleia Geral da CNBB, realizada em agosto de 2022. A escritura pode ser alterada e aperfeiçoada de acordo com as experiências diversas. O texto propõe uma formação imediata para os que atuam como catequistas, e uma formação aprofundada para os que desejam ser.

“Esperamos que a instituição do Ministério de Catequista venha a ser, para a Igreja, mais um motivo de unidade e de comunhão, na diversidade de dons e ministérios que se colocam a serviço da comunidade eclesial para o seu amadurecimento e crescimento”, diz um trecho do Documento.

A Comissão reitera por meio do documento que ser catequista significa viabilizar o sim para um serviço extremamente importante, que requer dedicação e esforço de testemunhar por meio da própria vida e fé, a esperança e o amor.

Missão catequista

A missão dos catequistas é mostrar que os caminhos ensinados por Jesus Cristo serão sempre os melhores a se percorrer, como o do amor, da fraternidade e o da humildade.

São João Paulo II mostrou passagens que identificam a missão do catequista no texto da Bíblia Sagrada:

“A catequese foi sempre considerada pela Igreja como uma das suas tarefas primordiais, porque Cristo ressuscitado, antes de voltar para o Pai, deu aos Apóstolos uma última ordem: fazer discípulos de todas as nações e ensinar-lhes a observar tudo aquilo que lhes tinha mandado (Mt. 28,19). Deste modo lhes confiava Cristo a missão e o poder de anunciar aos homens aquilo que eles próprios tinham ouvido do Verbo da Vida, visto com os seus olhos, contemplado e tocado com as suas mãos (1 Jo. 1,1). Ao mesmo tempo, confiava-lhes ainda a missão e o poder de explicar com autoridade aquilo que Ele lhes tinha ensinado, as suas palavras e os seus atos, os seus sinais e os seus mandamentos. E dava-lhes o Espírito Santo, para realizar tal missão.”

O pensamento de São João Paulo II é o mesmo do Papa Francisco, em mensagem aos participantes do Simpósio Internacional sobre a Catequese de 14/07/2017, em Buenos Aires, quando também falou sobre a catequese:

“Em primeiro lugar, a catequese não é um ‘trabalho’ nem uma tarefa externa à pessoa do catequista, mas ‘somos’ catequistas, e a vida inteira gira em torno desta missão. Com efeito, ‘ser’ catequista é uma vocação de serviço na Igreja; o que foi recebido como dom da parte do Senhor, por sua vez deve ser transmitido.”

Texto com informações da CNBB


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