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Pontífices: amizade de São João Paulo II e Bento XVI

A espiritualidade de seu predecessor também esteve presente em seu pontificado

Reprodução / ACIdigital

Em 11 de fevereiro de 2013 o papa Bento XVI anunciou que iria renunciar a seu pontificado. O Vaticano confirmou a notícia e afirmou que o papado iria ficar vago até que o sucessor fosse escolhido. Bento XVI foi o papa de número 265 da linha sucessória iniciada por São Pedro. Assim que concedeu a primeira entrevista como papa emérito, ele falou da personalidade e da espiritualidade de seu predecessor, São João Paulo II, e da sua relação de amizade com o papa polonês.

Acredita-se que desde quando foi prefeito da congregação para doutrina da fé a amizade foi se desenvolvendo nos inúmeros encontros e reuniões. Além de conviver com o seu predecessor, Bento XVI também conviveu com o seu sucessor, o Papa Francisco, que assumiu a posição depois da renúncia.

De acordo com o professor de filosofia Marcos Aurélio Fernandes, a relação entre João Paulo II e Bento XVI era de bastante afinidade. “Colaboração e amizade. Bento XVI tinha sido Arcebispo de Munique, e tinha um papel muito forte como teólogo na Alemanha. E foi convidado pelo Papa João Paulo II para exercer o seu serviço na Congregação para Doutrina da Fé. Foi um colaborador muito intenso, na questão da doutrina e defesa da fé”, diz o filósofo.

Entre os dois teve uma grande diferença de personalidade, história, formação e no tocante ao carisma e poder de comunicação. De acordo com Marcos, João Paulo II tinha um grande poder de comunicação. Era um homem com formação intelectual muito grande, e tinha a capacidade de falar a multidões. Já o Papa Bento XVI, era teólogo e intelectual, mas voltado para a academia de estudos”.

Bento XVI renunciou pensando que viveria por apenas mais um ano, mas permaneceu por 10 anos como papa emérito. “Logo após o Papa Francisco assumir o seu pontificado, ele foi ao encontro de Bento XVI e mostrou que sempre foi uma relação de muito respeito também. Francisco descreve Bento XVI como um grande teólogo, homem de fé, de confronto e diálogo da cultura da igreja”, finaliza o filósofo.

 

 


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